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Ditadura: futuro membro da Corte chilena apoia fim de condenações

O futuro presidente da Suprema Corte do Chile, Rubén Ballestero, que em 6 de janeiro assume o cargo, ratificou hoje seu apoio à aplicação da prescrição dos crimes de violação aos direitos humanos cometidos durante a ditadura militar no país (1973-1990).

Em sua última intervenção, antes de assumir a Presidência da máxima instância da Justiça chilena, Ballestero votou contra a condenação de quatro anos do tenente-coronel do Exército Mateo Durruty pelo sequestro e assassinato do trabalhador José Rodríguez, de 24 anos, militante do Movimento de Esquerda Revolucionário (MIR, na sigla em espanhol), em 1973.

Ballestero, junto com os magistrados Jaime Rodríguez, Hugo Dolmestch, Carlos Knsemller e o advogado-integrante Luis Bates, estabeleceu que a pena poderá ser cumprida com o benefício da liberdade assistida.

O futuro presidente da Suprema Corte foi o único a votar contra a condenação e foi favorável à aplicação da prescrição do caso.
 
Fonte: Ansa