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Equador inicia ano com inscrição de forças políticas

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador inicia o ano com a continuação do processo de inscrição de movimentos e partidos políticos que objetivam participar das eleições gerais de 20 de janeiro de 2013.

A convocação oficial para eleger presidente e vice-presidente da República e parlamentares deverá ser realizada em julho deste ano, anunciou Juan Pablo Pozo, conselheiro do CNE.

Em julho também é o limite para que os partidos e organizações políticas se registrem perante o órgão eleitoral, por isso têm estes meses para recolher as assinaturas requeridas.

Uma data inalterável é a da tomada de posse das novas autoridades, que será em 24 de maio de 2013, disse o conselheiro.

Até hoje inscreveram-se três partidos políticos nacionais: Movimento Popular Democrático (MPD), Partido Roldosista Equatoriano (PRE), Sociedade Patriótica (PSP) e o dirigente Movimento Aliança PAIS.

Os movimentos políticos Ruptura dos 25 (antigos aliados do governo) e Pachakutik, braço político da oposição indígena, apresentaram as assinaturas requeridas, mas ainda não constam como legalmente inscritos, segundo o Conselho Eleitoral.

Para inscrever-se, as organizações de caráter nacional devem reunir como requisito mínimo 1,5 por cento de assinaturas do padrão eleitoral do país (aproximadamente 160 mil assinaturas), as quais não podem se repetir e qualquer ambiguidade está sujeita a comprovação.

Outras 17 organizações políticas de caráter nacional, 87 organizações provinciais, 14 cantonais (municipais) e sete paroquiais solicitaram também os formulários para iniciar o processo de inscrição.

O presidente Rafael Correa, que iniciou sua administração em 15 de janeiro de 2007, manifestou que ainda não decidiu se optará pela reeleição, pois deverá consultar sua família e o que resolver o movimento político que o levou ao poder.

Nenhuma organização anunciou ainda de maneira oficial seus candidatos, mas entre os opositores se manejam, entre outros, os nomes do derrocado presidente Lucio Gutiérrez, o banqueiro Guillermo Lasso e o ex-apresentador de televisão Carlos Vera.

Prensa Latina