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Parlamentares em disputa pela presidência das comissões

No reinício dos trabalhos legislativos, os parlamentares vão se deparar, além das matérias polêmicas, que geram muita disputa, com a escolha de novos líderes de bancada e das presidências das 20 comissões permanentes. A entrada do PSD no cenário vai alterar a composição das comissões na Câmara. O DEM e o PR devem ser os mais prejudicados, já que a maioria dos deputados que foram o PSD são oriundos das duas legendas.

As presidências das comissões são divididas proporcionalmente ao tamanho das bancadas. Quem tem mais, comanda mais comissões e tem preferência na ordem de escolha. Na posição de quarta maior bancada, o PSD com 51 deputados poderá assumir o comando de duas comissões; enquanto o DEM e PR passam de duas para uma comissão cada um.

O PT, maior partido da Casa, continuará com a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por onde passam todos os projetos. A bancada já se decidiu pelo deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) em substituição ao atual presidente, deputado João Paulo Cunha (PT-SP). Além da CCJ, as comissões de Agricultura, Minas e Energia, Finanças e Tributação e Ciência e Tecnologia também são bastante cobiçadas.

Na escolha pelos novos líderes, o PT está dividido entre dois nomes. A falta de acordo levou ao adiamento da escolha do substituto do líder Paulo Teixeira (PT-SP) para a próxima semana. Os deputados José Guimarães (CE) e Jilmar Tatto (SP) querem a posição. No Senado, Walter Pinheiro (BA) e Wellington Dias (PI) estão na disputa pela vaga do líder da bancada, Humberto Costa (PE).

De Brasília
Com agências