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Protestos paralisam produção de petróleo na Colômbia

O transporte e o bombeamento de petróleo no departamento colombiano de Casanare estão praticamente paralisados, em razão de um protesto que várias comunidades realizam por violação de acordos.

Versões extraoficiais afirmam que neste momento continuam bloqueadas estradas de acesso a campos de petróleo como PetroMagdalena, Parex, Perenco e Lewis Energy. Os manifestantes argumentam que as empresas teriam descumprido compromissos de trabalho e de compensação por exploração de recursos naturais na região.

O protesto aparentemente está também relacionado com a implementação de um novo sistema geral de royalties, o qual reduziu a participação dos municípios petrolíferos, a fim de distribuir os recursos do petróleo em todo o país, de acordo com o governo.

Enquanto isso, fontes consultadas pela Prensa Latina confirmaram que no lugar das manifestações esteve um delegado do vice-ministro do Interior, cujo nome não foi especificado.

Esta autoridade está planejando uma reunião com as juntas de ação comunitária, representantes de companhias de petróleo, poder público e autoridades locais, com o objetivo de abrir uma mesa de negociações.

No entanto, o governo advertiu que, se persistirem o que considerou como agressões, não haverá diálogo.

Por enquanto não há uma estimativa da produção afetada, em uma área de onde são extraídos mais de 400 mil barris por dia.

Na região a empresa italiana Sicim também constrói o Oleoduto Bicentenário da Colômbia, que será a maior linha de transporte de petróleo no país. A comunidade também manifestou insatisfação com esta empresa por quebra de compromisso.

O gasoduto, que passa pelos departamentos de Arauca e Casanare e tem como objetivo atingir a costa norte do país, é um projeto patrocinado pela Ecopetrol e com custo de 4,2 milhões de dólares.

Fonte: Prensa Latina