Banco Mundial libera equivalente a R$ 70 milhões para palestinos
O Banco Mundial aprovou, nesta terça-feira (6), um financiamento de US$ 40 milhões, equivalentes a R$ 70 milhões, para apoiar reformas essenciais na Autoridade Palestina, AP. A verba deve resultar numa melhor prestação de serviços aos cidadãos da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.
Publicado 07/03/2012 15:07
O chamado Financiamento de Política de Desenvolvimento faz parte do contínuo empenho do Banco Mundial em desenvolver e consolidar reformas. Segundo o órgão, essa última remessa tem como foco a transparência e a garantia do uso eficiente das finanças públicas.
Compromisso com Reformas
Algumas medidas fundamentais tomadas pela AP incluem informações publicamente disponíveis sobre o orçamento, uma nova legislação de aquisições e uma melhor gestão dos serviços de electricidade em diferentes cidades da Cisjordânia e de Gaza.
Segundo Mariam Sherman, diretora do Banco Mundial para os Territórios Palestinos, há um real compromisso com reformas, que têm melhorado o dia-a-dia dos cidadãos.
Ela afirma, no entanto, que o crescimento só vai ser consolidado caso medidas de promoção de confiança, além da eliminação de restrições na circulação de bens e produtos, façam com que o setor privado seja mais ativo.
Para Nancy Benjamin, economista do Banco Mundial, a Autoridade Palestina já progrediu significativamente, mas um meio ambiente financeiro estável e transparente vai ajudar num crescimento sustentável.
Fundo Fiduciário
Além do financiamento atual, o Banco Mundial está gerindo um fundo fiduciário de US$ 700 milhões apoiado por Austrália, Canadá, Finlândia, França, Noruega, Kuwait, Polônia e Reino Unido.
O Banco também aprovou mais duas subvenções: de US$ 8 milhões para a reabilitação e expansão da rede elétrica de Gaza e de US$ 2 milhões equivalentes a R$ 3,5 milhões para programas de desenvolvimento municipal, que ajudem na gestão e governaça de cidades palestinas.
Fonte: Rádio ONU