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Fundação Oswaldo Cruz inicia debates sobre Rio+20

A brasileira Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciará nesta segunda-feira (12) uma série de debates temáticos relacionadas à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, a realizar-se no Rio de Janeiro, em junho deste ano.

O coordenador do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz, Paulo Buss, afirmou à Agência Brasil no Rio de Janeiro – sede dessa entidade de pesquisa – que os encontros mensais até maio abordarão aspectos vinculados a Educação, Ciência e Saúde.

Nessas conferências, explicou, participarão especialistas de cada uma dessas áreas, assim como representantes da sociedade civil, com o objetivo de discutir como o desenvolvimento sustentável pode contribuir para o fortalecimento da saúde.

Para Buss, o rascunho do texto principal que será analisado durante a reunião de Cúpula Rio+20 não deu suficiente espaço às questões vinculadas com saúde e sublinhou que "nossa preocupação é que a saúde humana aparece com menos expressão, como se o desenvolvimento sustentável não devesse dialogar com este tema".

Sabemos a importância que constitui para o desenvolvimento sustentável contar com uma população saudável e como o desenvolvimento sustentável cria um ambiente capaz de fazer que as pessoas sejam mais saudáveis, indicou.

Entre os aspectos sanitários que serão discutidos nas conferências destacam saneamento, água, esgotamento, e processamento adequado do lixo, principalmente o hospitalar, assim como desertificação, secas e inundações que afetam a saúde e a produção de alimentos no mundo.

As conclusões da cada um desses debates serão incluídas no documento que elabora a Fiocruz, que será encaminhado para ser discutido na Rio+20.

Criada em 25 de maio de 1900 e vinculada ao Ministério de Saúde, a Fiocruz tem a missão de combater os grandes problemas sanitários do Brasil, por isso realiza atividades que incluem o desenvolvimento de pesquisas e prestação de serviços hospitalários e ambulatórios de referência em saúde.

Também se encarrega da fabricação de vacinas, medicamentos e kits de diagnóstico; o ensino e a formação de recursos humanos; a informação e a comunicação em saúde, ciência e tecnologia; controle da qualidade dos produtos e serviços e a implementação de programas sociais.

Fonte: Prensa Latina