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Barack Obama ameaça Coreia do Norte e Irã

Em Seul, na Coreia do Sul, onde participa da primeira Cúpula de Segurança Física Nuclear, o presidente norte-americano, Barack Obama, disse neste domingo (25) que os programas nucleares da Coreia do Norte e do Irã constituem uma ameaça militar. Segundo ele, os norte-coreanos não conseguirão “nada com ameaças ou provocações".

A acusação dos EUA ocorre no momento em que a Coreia do Norte se prepara para lançar um foguete para colocar um satélite em órbita. Ao lado do presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, Obama disse que a Coreia do Norte sabe de suas obrigações e deve tomar passos irreversíveis para cumpri-las.

Obama e Myung-bak disseram que a Coreia do Norte corre riscos de sofrer novas sanções e de um maior isolamento internacional, se o governo norte-coreano não cancelar os testes com foguetes planejados para o próximo mês. Obama visitou a zona desmilitarizada que separa as duas Coreias. Ele cumprimentou soldados americanos e disse que eles estavam na "fronteira da liberdade".

"Não poderia estar mais orgulhoso pelo que vocês estão fazendo", disse Obama. Em seguida, ele se reuniu com o presidente da Turquia, Recep Tayipp Erdogan. Com Erdogan, Obama conversou basicamente sobre o programa nuclear iraniano, pois os turcos são os principais intermediadores do diálogo do Irã com o restante da comunidade internacional.

Segundo Obama, ainda há tempo para a diplomacia no que se refere ao programa nuclear do Irã. Porém, ele disse que o prazo para a diplomacia está acabando. “Creio que há uma margem de tempo para resolver isso diplomaticamente, mas essa margem está se esgotando.”

Obama e Erdogan também conversaram sobre a crise na Síria. “Não podemos permanecer como espectadores diante dessa situação”, disse Erdogan.

As declarações de Barack Obama é que representam uma provocação e contribuem para elevar as tensões sobre o sensível tema nuclear da Coreia do Noprte e do Ira. A Coreia do Norte reiterou que não vai suspender o lançamento do satélite espacial e deixou claro o caráter científico da missão.

Por seu turno o Irã insiste em defender o caráter pacífico de seu programa nuclear.

Quando Obama falca de “esgotar” o caminho diplomático, está na verdade deixando claro que pretende recorrer á opção militar contra o Irã. Quanto à Coreia, o presidente dos Estados Unidos pregou a adoção de novas sanções contra o país asiático. É a velha política intolerante de punir uma nação soberana, que não se submete aos ditames do imperialismo.

Com agências