Se a salvação da humanidade está longe é porque Washington persiste em utilizar suas balas contra os povos. (*)
A posse de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos é o principal assunto da análise internacional de Ana Prestes que ressalta as primeiras medidas do novo governante norte-americano e também os problemas que Donald Trump deixou sobre a mesa presidencial. Os principais nomes da equipe de Biden também são apresentados. O fim da visita de Lula à Cuba, o anúncio feito pela ilha socialista de que produzirá 100 milhões de doses da vacina Soberana 2 contra Covid e a proximidade das eleições no Equador também estão entre os fatos analisados.
Apenas o clima será diferente, os sorrisos mais amplos, e as zombarias escondidas na sala dos fundos
Nosso apequenamento internacional, fruto deliberado e forçoso do capitão, configura-se traição ao povo brasileiro
Após ataque violento ao Capitólio, senadores republicanos pedem renúncia do presidente, enquanto democratas na Câmara ameaçam abrir processo de impeachment nesta segunda-feira, a menos de dez dias da posse de Biden.
Há muito tempo é óbvio que Trump era uma ameaça à própria sobrevivência do governo democrático neste país.
Manifestantes interrompem sessão que confirmaria a vitória de Biden nas eleições. Presidente americano estimulou multidão a marchar em direção ao Capitólio. Pelo menos uma mulher foi baleada.
Na primeira edição de 2021 do De Olho no Mundo, a analista internacional Ana Prestes destaca a entrevista do Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, sobre os objetivos centrais da diplomacia chinesa, a tentativa de Donald Trump de fraudar as eleições no estado da Georgia visando reverter sua derrota para Joe Biden, o primeiro ano do assassinato do general iraniano Qasem Soleimani, a negativa da justiça britânica de extraditar Julian Assange para os EUA e os novos desafios de Cuba ao completar 62 anos de sua Revolução.
A Turquia condena a ação dos EUA, chamando-a de “grave erro” e ameaça retaliar conforme necessário.
A comunidade internacional mostrou-se decepcionada com a incompetência americana.
Há um dito popular noos EUA que diz “se estiver no meio da estrada, ou passa a linha amarela ou atropela.” O Partido Democrata, nacionalmente, deve refletir sobre essa analogia, mesmo que grosseira. A classe trabalhadora dos EUA está entre o precipício e o abismo. Enfrenta não apenas salários rebaixados, mas também um período indefinido de perda catastrófica de empregos no crescimento agora exponencial do coronavírus, que se alastrou sem ser controlado pelo governo Trump.
Mantendo sua postura errática, o atual presidente afirmou que a vitória ocorreu devido à manipulação.