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Organização denuncia: sanções contra Mali afetam população

As sanções adotadas contra o Mali pela Comunidade dos Estados da África Ocidental (Cedeao) se forem mantidas poderiam causar graves consequências humanitárias para a população desse país africano, advertiu neste sábado (7) uma organização de caridade. 

O diretor da Oxfam no Mali, Eric Mamboué, avaliou num comunicado que as medidas poderiam impor obstáculos aos esforços no socorro de mais de 3,5 milhões de malineses em situação de insegurança alimentar.

Durante uma recente reunião de governantes da Cedeao, esse organismo regional anunciou um embargo total e imediato contra o Mali e decidiu excluir dos benefícios do Banco Central regional.

Também ameaçou deslocar para o território malinês, se necessário, forças militares em estado de alerta.

"Aos que impõem e apoiam sanções, a Oxfam os convida a assegurarem-se de que seu impacto sobre as populações civis seja minimizado e se garanta a assistência às pessoas mais necessitadas", expressou Mamboué.

Segundo diversas fontes, a crise política no Mali, agravada por um golpe de Estado militar em 22 de março provocou o êxodo de mais de 210 mil malineses para zonas do interior e países vizinhos como Burkina Faso e Mauritânia.

A ocupação de cidades no norte do país nos últimos dias como Kidal, Gao e Tombuctú por rebeldes tuareg e grupos islâmicos, impede em grande parte a ajuda alimentar e de outros bens a pessoas consideradas vulneráveis.

Fonte: Prensa Latina