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Estudantes se reúnem também na Cúpula dos Povos

Os estudantes também exercerão um papel ativo na 5ª Cúpula dos Povos, que se realizará nesta cidade de quinta-feira (12) até sábado (14).

Fontes do comitê organizador do encontro alternativo confirmaram à agência cubana de notícias Prensa Latina que nesta oportunidade os jovens reunidos na Mesa Ampla Nacional Estudantil (MANE) efetuarão uma reunião para analisar a situação da universidade colombiana.

Para isso são esperados cerca de três mil pessoas provenientes de todo o país, entre estudantes de universidades públicas, privadas e instituições técnicas e tecnológicas, docentes, trabalhadores e representantes de diversos setores políticos.

De acordo com os organizadores, ao fechamento do evento a MANE emitirá um pronunciamento sobre a situação da educação na Colômbia, ao mesmo tempo em que seus representantes participarão ativamente nas deliberações da Cúpula dos Povos.

Para Enrique Daza, organizador do evento alternativo que agrupa diversos setores e movimentos sociais da América, a MANE continua dessa forma propiciando o debate em torno da realidade universitária do país.

Além disso, ressaltou a participação dos jovens neste encontro internacional, se constituindo em exemplo de organização e de junção de forças para toda a América Latina.

A 5ª Cúpula dos Povos pretende construir alternativas e contrastar também com as temáticas que abordará a 6ª Cúpula das Américas, que também tem por sede a cidade de Cartagena das Índias.

Neste evento independente e fora da agenda oficial da 6ª Cúpula das Américas acontecerão encontros de mais de mil organizações sociais e representantes de setores políticos progressistas de todo o continente.

Os participantes da Cúpula exigirão aos presidentes que se reúnem no marco da reunião oficial o debate dos temas cruciais da realidade política e socioeconômica do hemisfério.

Também gerarão um amplo espaço de discussão dos problemas cruciais a nível continental como a política belicista dos Estados Unidos, assim como os impactos negativos dos tratados de livre comércio nas economias da região.

Outros temas a serem tratados no encontro, independente da Cúpula oficial, é a crise do modelo neoliberal, a promoção indiscriminada do investimento estrangeiro, a ameaça à soberania alimentar e o bloqueio econômico, financeiro e comercial estadunidense a Cuba.

A isso se acrescentam o fim da militarização com o pretexto da guerra contra as drogas e sua substituição por uma política integral, multilateral e com ênfase nas medidas de saúde pública.

Fonte: Prensa Latina