Profesores de Santa Catarina entram em greve pelo 2º ano seguido

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC), todas as 30 regionais do SINTE estavam representadas no ato. A decisão foi tomada pelo não cumprimento por parte do Governo do acordo de greve assinado em 2011, quando a categoria fez a maior greve de toda sua história no estado. Eles cruzaram os braços por 62 dias.

Em seu blog, o Sinte-SC convoca toda a categoria para a construção do movimento em todo o estado, e a mobilização da sociedade, pais e alunos para o apoio a causa. "É greve!! Apoie e participe desse movimento pela Educação Catarinense", afirma a categoria na página da internet.

Diversas assembleias estão marcadas para acontecer, até segunda (23), em várias locais como: Maravilha, Caçador, Joaçaba, São José. Também acontecerá em Florianópolis, na segunda, às 13h30, na sede da Fecomercio – Rua Felipe Schmidt, 785/ Ed. Aroldo Glavan.

Piso Nacional

Os professores exigem o pagamento do Piso Nacional do Magistério e a manutenção de alguns benefícios existentes. A contraproposta do governo de João Raimundo Colombo (DEM) foi entregue no início da noite de segunda-feira (16) e propõe parcelar o reajuste em cinco vezes – uma em agosto de 2012 e as demais distribuídas ao longo de 2013. O governo pretende implantar a descompactação do plano de carreira dos servidores. Segundo o ecretário de Educação, Eduardo Deschamps, o acréscimo será de R$ 600 milhões mensais aos cofres catarinenses.

O piso nacional dos professores foi determinado por lei, desde 2008, pelo Ministério da Educação. Segundo mais recente reajuste, é fixado em R$ 1.451,00. No entanto, diversos estados e municípios não cumprem a lei.

Fonte: Sinte-SC

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Com agências e Sinte-SC