Dilma diz que mudanças na lei não diminuirão proteção ambiental

A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta terça (12) que nenhuma legislação nova deve enfraquecer a proteção ao meio ambiente. Na coluna Conversa com a Presidenta, Dilma explicou à engenheira agrônoma Tereza Lindozzo, moradora de Teresópolis (RJ), que, no novo Código Florestal, foi vetada qualquer possibilidade de anistia aos que desmatam a natureza.

“Vamos continuar crescendo de forma sustentável, com a preservação e a recuperação das áreas desmatadas indevidamente – margens de rios, nascentes e topos dos morros. Tenho convicção de que todos trabalharão juntos para o Brasil continuar preservando o meio ambiente, incluindo socialmente e gerando empregos e oportunidades para todos”.

A presidenta também respondeu ao funcionário público Márcio Cândido, morador de Teresópolis (RJ), sobre as ações do governo federal destinadas a acelerar o ritmo das obras para a realização da Copa do Mundo de 2014. A presidenta esclareceu que 25 órgãos federais estão envolvidos no planejamento e execução dos empreendimentos. Segundo ela, o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) tornou mais ágil e seguro o processo licitatório para a contratação das obras. Os 12 estádios que sediarão os jogos estão em obras e ficarão prontos a tempo. Também foi realizada a concessão dos aeroportos de Natal, Brasília, Guarulhos e Viracopos, para dar mais agilidade aos investimentos.

“Na mobilidade urbana, estão sendo investidos R$ 12 bilhões – sendo R$ 7,4 bilhões em financiamento público federal – em 51 projetos nas cidades-sede. Sete portos terão quase R$ 900 milhões em investimentos para receber navios de cruzeiro, que ampliarão a oferta de hospedagem. Tudo isso para que o Brasil possa fazer bonito não apenas dentro dos campos, mas também fora deles”, enfatizou.

A presidenta destacou ainda em sua coluna os investimentos em saúde pública. Ela esclareceu ao aposentado Francisco Pires de Souza, de São Vicente (SP), que uma parte dos recursos arrecadados pelas loterias é repassada para a Saúde, programas e fundos sociais. Segundo Dilma, em 2011, R$ 3,6 bilhões ou cerca de 37% dos R$ 9,7 bilhões arrecadados tiveram essa destinação.

“Para o orçamento da Seguridade Social, que financia gastos com Saúde, Previdência e a Assistência Social, foi repassado R$ 1,6 bilhão. Sabemos que a Saúde realmente precisa, além de constante melhoria da gestão, de progressivo aumento de recursos. Nossa prioridade é fazer mais e melhor com os recursos já disponíveis, antes de voltar a propor mudanças no financiamento da saúde pública”, disse.

Fonte: Blog do Planalto