Quão livre somos realmente na internet?

Quem governa a rede? Com quais interesses? Será que somos todos livres para acessar todos os conteúdos da internet? E quanto à privacidade? Que direitos humanos são afetados quando se ataca a liberdade da rede? Quem garante o direito de todos os cidadãos a uma conexão rápida e de baixo custo? A campanha Freenet produziu um vídeo para tentar responder algumas dessas questões e indagar outra.

Freenet, como a própria iniciativa explica, "é um documentário colaborativo sobre o futuro da liberdade na Internet" e tem como objetivo utilizar a troca de conteúdo audiovisual para trazer o debate atual das esferas acadêmica e governamental para a linha de frente das comunidades online. A ideia é promover a conscientização e mobilização dos maiores interessados: nós, os usuários de Internet.

Em uma das entrevistas do vídeo um dos especialistas afirma: "Você está pagando com seus dados para usar um serviço, por isso é grátis. Em contrapartida, o Facebook vende esses dados para anunciantes. É o mesmo em todas as principais plataformas que você utilzia. Se você não está pagando pelo serviço, você provavelmente é o produto".

Fazem parte do Freenet a Fundação Getúlio Vargas, o coletivo Intervozes, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e o Instituto Nupef.

Da redação com informações de Freenet