Congresso recebe de Celso Amorim o Livro Branco da Defesa

O ministro da Defesa Celso Amorim entregou oficialmente ao Congresso Nacional o Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN) . Trata-se de um documento de natureza pública, do mais alto nível, elaborado pelo Governo brasileiro para apresentar às comunidades nacional e internacional a sua visão no campo da Defesa Nacional.

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No ato solene, com a presença do senador José Sarney, presidente do Congresso Nacional, a parlamentar acreana, que preside a Comissão de Relações Exteriores da Câmara Federal, reafirmou a importância do papel fiscalizador do Poder Legislativo, mas reconheceu a necessidade de mais recursos para garantir a proteção das fronteiras e dar suporte a políticas de soberania em todos os seus campos estratégicos.

Depois que foi modificado pela Lei Complementar 136, de 25 de agosto de 2010, o Livro Branco de Defesa Nacional deverá conter dados estratégicos, orçamentários, institucionais e materiais detalhados sobre as Forças Armadas, abordando preceitos que vão desde o aparelhamento da FAB até o reforço de operações de paz e ajuda humanitária. "Estamos diante do célebre dilema dos economistas: "Manteiga Canhão?". É preciso definir, conforme as circunstâncias, as prioridades de maior relevância", desacou em extensa entrevista concedida à Fundação Getúlio Vargas.

"Mesmo assim, no governo Lula, havendo continuidade nesse sentido no governo Dilma, as Forças Armadas e a produção industrial de material de defesa voltaram a ter a devida importância. Se mais não é feito, atribua-se isso, exclusivamente, aos parcos recursos que precisam atender ao Brasil e ao seu povo em um sem número de necessidades", disse a deputada.

Perpétua lembra que a Defesa fará recomendações ao Livro Branco da Defesa, junto com as versões atualizadas da Política de Defesa Nacional e da Estratégia Nacional da Defesa, para a apreciação do Congresso Nacional.

De Brasília,
Márcia Xavier