MG: Com 50,9%, Celinho do Sinttrocel lidera a disputa
O deputado estadual Celinho do Sinttrocel (PCdoB) é o favorito na disputa pela Prefeitura de Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, conforme nova pesquisa DataTempo/CP2 realizada na cidade. O parlamentar aparece com 50,9% das intenções de voto contra 24,4% de sua única adversária, Rosângela Mendes (PT). A petista é ex-secretária de Governo e apoiada pelo atual prefeito, Chico Simões (PT). Indecisos são 16,5%.
Publicado 06/08/2012 12:49 | Editado 04/03/2020 16:49
Nesse cenário único, o grupo de indecisos ainda é significativo, representado por 16,5%. Nulos e brancos somam 2,2%, enquanto 6,0% disseram que não votariam em ninguém.
A parcela do eleitorado que ainda não sabe em quem vai votar é ainda maior na pesquisa espontânea, em que não é apresentada a lista de opções aos entrevistados. Do total, 31,9% se declararam indecisos, mesmo índice obtido pelo líder Celinho.
A petista é a segunda, citada por 17,7%. Afirmaram que não conhecem os candidatos 7,2%, e 6,0% não pretendem votar em ninguém. Chico Simões foi lembrado por 2,5%, mas ele conclui seu segundo mandato e não pode tentar se reeleger
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Mesmo sendo a candidata de situação, Rosângela é o nome que sofre mais rejeição em Coronel Fabriciano: 34,7% disseram que não votariam nela em qualquer hipótese. Outros 30,2% entendem que poderiam escolher qualquer um dos dois candidatos. A rejeição ao representante do PCdoB é de 17,0%, enquanto 7,2% declararam que não votariam em nenhum dos dois.
A disputa deste ano é quase uma reedição da anterior. Em 2008, Celinho também foi candidato e ficou em segundo lugar, com 36,82% dos votos válidos. Simões venceu com 56,93%, e Hélio Arantes, do PSDB, ficou com 6,25%.
Consolidação. Os eleitores foram indagados sobre a convicção da escolha e o nível de conhecimento a respeito dos candidatos. Sobre o comunista, 30,6% disseram que ele é o único em quem votarão, enquanto 32,6% podem mudar de ideia. Porém, 24,3% declararam que não votarão nele.
No caso da petista, ela é a única em quem votariam 17,3%. Poderiam escolhê-la, mas também mudar de opinião 26,6%, e 40,1% não votariam nela de jeito nenhum.
Sobre os cabos eleitorais, o único mais influente é o ex-presidente Lula, já que 37,4% dos entrevistados relataram que o apoio do petista aumentaria a vontade de votar em um candidato. Porém, independentemente de quem seja o cacique, o apoio terá pouca influência sobre as escolhas.
Fonte: Jornal O Tempo