Cubanas: expectativa de vida passa de 54 para 80 anos

Na década de 1950, a expectativa de vida das cubanas era de 58 anos, segundo dados do Panorama Econômico e Social Cuba 2011, publicado pelo Escritório Nacional de Estatísticas e Informações (ONEI). Atualmente, a expectativa é de 80 anos, com possibilidade de alcançar 82 anos nos próximos de 10 anos.

Por Raquel Marrero Yanes

Além de viver mais, a mulher em Cuba tem participação ativa na vida política, econômica e social do país. De acordo com a pesquisa, ao final de 2011, 8 % das mulheres era graduadas em educação superior; enquanto 35,6 % tinham formação técnica e profissional.
Outro dado relevante indica que 63% dos profissionais e técnicos empregados no país são mulheres. E essa informação faz com que soe contraditório, como já foi apontado anteriormente, o fato de que, apesar do alto nível técnico e profissional das mulheres, somente 36,7% alcançam cargos de direção.

Por outro lado, 43,3 % da população feminina disputa cargos na Assembleia Nacional do Poder Popular, indicador que, apesar de não ser ótimo, há cinco anos coloca Cuba em oitavo lugar no ranking dos países com mais mulheres no seu legislativo, de acordo com a União Parlamentar.

Estas estatísticas da ONEI demonstram a posição das mulheres na sociedade cubana, em particular seu desempenho na vida econômico-social do país, assim como valorizam as principais lutas e vitórias alcançadas, as quais mostram a importância de colocar a mulher no papel que merecem ocupar, atendendo-as em todos os segmentos populacionais, com ênfase nas camadas trabalhadoras, donas de casa e jovens.

Fonte: Granma