Após ataque à embaixada, EUA enviam fuzileiros à Líbia

Cerca de 50 fuzileiros navais norte-americanos embarcaram nesta quarta-feira (12) rumo à Líbia, sob o pretexto de reforçar a segurança nas instalações diplomáticas dos Estados Unidos no país africano, após o ataque no qual morreu o embaixador Chris Stevens e três funcionários no consulado da cidade de Benghazi, informou a rede CNN.

Os fuzileiros, que integram a Frota de Segurança Antiterrorista (FAST, na sigla em inglês), partiram da base de Rota, no sul da Espanha, segundo a emissora.

A decisão de reforçar a segurança de representantes norte-americanos na Líbia foi anunciada em nota emitida pelo presidente norte-americano, Barack Obama, na manhã de quarta-feira. Ele também anunciou que as embaixadas do país ao redor do mundo terão a segurança reforçada.

Posteriormente, Obama fez um pronunciamento na Casa Branca, em Washington, em que afirmou que o governo norte-americano vai "trabalhar com o governo líbio para levar justiça aos assassinos que atacaram nosso pessoal". Nesse contexto, estima-se que, para além de reforçar a segurança, os fuzileiros foram enviados ao país para organizar um operação punitiva e ampliar a presença dos EUA na Líbia. 

Com Efe