Entenda o polêmico filme dos EUA que revoltou muçulmanos

O filme Innocence of Muslims (Inocência dos Muçulmanos, em tradução livre) está causando revolta entre os muçulmanos por fazer uma sátira considerada ofensiva do profeta Maomé e da religião islâmica.

A produção amadora tem pouco mais de 14 minutos e supostamente foi produzida por um norte-americano de origem israelense. A autoria do filme, no entanto, está sendo contestada. Alguns acreditam que o filme tenha sido realizado por um grupo de cristãos coptas egípcios.

O filme revoltou as comunidades muçulmanas pelo mundo, que começaram a atacar as embaixadas norte-americanas em diferentes países. Na Líbia, o embaixador norte-americano Christopher Stevens morreu asfixiado durante um ataque ao consulado dos EUA na cidade de Benghazi na última terça-feira (11). O ataque é supostamente uma resposta a um filme anti-Islã que foi produzido por um israelense-americano e cujo trailer está fazendo sucesso na internet.

A produção anti-Islã foi considerada uma blasfêmia, pois os muçulmanos não admitem qualquer representação do profeta Maomé.

O filme foi rodado nos Estados Unidos e exibido em um pequeno cinema de Hollywood no final de junho. Mas são os trailers postados no YouTube, e posteriormente traduzidos para o árabe, que parecem ter provocado os protestos.

Por causa dos ataques dos islamitas, revoltados com a sátira de sua religião, o governo americano reforçou a segurança em todas as suas embaixadas.

Os coptas, acusados por alguns de terem produzido o filme, representam uma parcela importante da minoria cristã no Egito, e muitos deles veem manifestando preocupação com a liberdade religiosa no Egito sob o governo da Irmandade Muçulmana.

Cindy Lee Garcia, de Bakersfield, na Califórnia, afirmou em entrevista ao website Gawker que teve um pequeno papel e que teriam dito a ela que o filme falaria sobre a vida no Egito há duas mil anos e se chamaria "Desert Warriors" (Guerreiros do Deserto, em tradução livre).

Entenda, nas imagens a seguir, o filme que está causando protestos em diversos países.

Fonte: R7

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