USP homenageia Jô Moraes pelo apoio ao Programa Antártico

A direção do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO/USP) homenageou na sexta-feira (21) a deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG) pelo trabalho desenvolvido em prol do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), durante solenidade na sede da instituição, no campus universitário, em São Paulo (SP). O evento marca os 30 anos do Instituto no Programa Antártico Brasileiro (Proantar).

USP homenageia Jô Moraes pelo apoio ao Programa Antártico

Jô Moraes é vice-presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Proantar, uma das defensoras e colaboradoras da presença qualificada do Brasil naquele continente. Em seu mandato a deputada tem apresentado emendas orçamentárias voltadas à continuidade e avanço das pesquisas nacionais no continente austral, além de promover e participar de debates sobre o assunto.

Desde o incêndio na estação Comandante Ferraz, na Antártica, em fevereiro deste ano, a parlamentar tem procurado sensibilizar a Câmara e o Senado para a necessidade de uma sistemática apresentação de emendas orçamentárias ao programa.

Mesmo antes do acidente, ela teve posição incisiva, visando compensar o contingenciamento e o arrocho fiscal implementados pelo governo federal. A parlamentar também procura dar visibilidade às pesquisas feitas pelos cientistas brasileiros na região.

Mutirão

Ao agradecer a homenagem, Jô Moraes anunciou que vai acionar todos os membros da Frente Parlamentar de Apoio ao Proantar para um mutirão voltado à reconstrução da base brasileira na Antártida, por considerar o programa estratégico e fundamental ao País e à ciência.
“O Proantar tem dimensão científica, tem dimensão de desenvolvimento ambiental, mas também tem uma significativa dimensão geopolítica. Nós, do Brasil, participamos do Programa Antártico e por isso temos a possibilidade de interferir nos destinos de 10% do território do planeta”, enfatizou.

Cerca de 40% dos projetos executados pelo Brasil na região se davam a partir da Estação Comandante Ferraz, destruída por um incêndio em fevereiro. No início da semana, o ministro da Defesa, Celso Amorim, anunciou que em outubro terão início os trabalhos de remoção dos destroços remanescentes do incêndio. Isso só foi possível agora em razão do início do verão naquele continente.

Também serão enviados para a base brasileira na Antártica os módulos emergenciais a partir dos quais os pesquisadores poderão retomar seus trabalhos. Segundo o ministro, a proposta é começar as obras da nova base nacional em novembro do ano que vem.

Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Dep. Jô Moraes