Servidores do SAMU de São Luís estão há 10 dias em greve

A categoria reivindica melhores condições de trabalho e o funcionamento pleno de todas as ambulâncias 


Os servidores do Serviço de Antedimento Móvel de Urgência (SAMU), de São Luís, estão em greve há 10 dias. Médicos, socorristas e motoristas reivindicam melhores salários e condições de trabalho.

Os servidores reclamam da falta de estrutura adequada para o trabalho e dos baixos salários pagos pela Prefeitura de São Luís. Dentre as principais reivindicações, os grevistas exigem o funcionamento pleno da frota de ambulâncias. De um total de 13 à disposição do SAMU, apenas 3 ambulâncias estão em condições de uso, o que prejudica o atendimento à população de mais de um milhão de ludovicenses.

Além disso, os servidores pedem a modernização do sistema de atendimento por telefonia. Segundo informou o comando de greve, a maior parte dos atendimentos é feita apenas por telefone, no repasse de instruções.

A categoria também reclama de questões como o reajuste dos vencimentos, a isonomia salarial entre trabalhadores efetivos e contratados e ainda a valorização dos condutores-socorristas, que são registrados como motoristas de veículos leves, mas atuam como técnicos de enfermagem e conduzem um veículo de risco.

A Secretaria Municipal de Saúde havia informado no último dia 24 que seria necessário um prazo de 30 dias para colocar todas as ambulâncias em pleno funcionamento.

Em nota, a Comissão de Greve do SAMU anunciou que a greve no órgão será mantida até que a Prefeitura de São Luís atenda às exigências dos servidores.