Coreia Popular diz estar preparada para enfrentar provocações

Militares da República Popular Democrática da Coreia anunciaram nesta terça (9) que estão prontos para enfrentar novas provocações de Seul e Washington, e afirmaram que seus mísseis têm na mira a Coreia do Sul, o território continental dos Estados Unidos e suas bases nesta região.

Em uma declaração em Pyongyang, um porta-voz do Comitê de Defesa Nacional do país disse, que já que a Coreia do Sul tenta atacar todo este território, "o exército e o povo daqui fortalecerão por todos os meios a disposição militar frente à situação".

Ele explicou que o exército norte-coreano, com seus foguetes estratégicos, colocou sua mira sobre a Coreia do Sul, as bases das tropas estadunidenses que ocupam metade da Península Coreana, o Japão, a ilha Guam e até o território norte-americano.

"Estamos perfeitamente preparados para responder às armas nucleares e mísseis dos EUA e seus satélites, assim como aos fantoches sul-coreanos com os mesmos armamentos", expressou o porta-voz.

Em sua declaração, o funcionário fez um chamado "a todos os governos, partidos políticos, entidades e habitantes pacifistas do mundo, que amam a justiça e simpatizan com a verdade, a elevar a vigilância em relação às arbitrariedades dos Estados Unidos".

A "declaração da política de míssil" não é uma simples orientação sobre o aumento do alcance de mísseis, aponta.

A reação de Pyongyang dá resposta ao anúncio, no domingo (7), de que os Estados Unidos autorizaram que Seul ampliasse até 800 quilômetros o alcance de seus foguetes e usasse aviões não tripulados (drones) capazes de carregar 2,5 mil quilogramas de explosivos.

Na opinião das autoridades da Coreia do Norte, trata-se de uma nova tentativa de domínio dos Estados Unidos e de formar um cerco estratégico na Ásia, destruir a paz e a estabilidade desta região e estabelecer assim "sua esfera de domínio sobre a região da Ásia-Pacífico".

Indica que, com estas novas medidas, os foguetes da Coreia do Sul podem atingir não só toda a extensão geográfica da Coreia do Norte, mas até o nordeste da China e o Longínquo Oriente da Rússia, ainda que lançados da parte central do território, a partir de lugares como Taejon. Reitera que o exército e o povo da RPDC lutarão também firmemente pela reunificação do país.

Fonte: Prensa Latina