Presidente russo participa de exercícios militares estratégicos

O comandante em chefe das Forças Armadas russas dirigiu pessoalmente os lançamentos de mísseis e a aplicação de novos métodos de controle das Forças Nucleares Estratégicas (FNE), assegurou neste sábado (20) o porta-voz do Krêmlin, Dmitri Peskov.

Vladimir Putin, presidente da Federação Russa, comandou diretamente na véspera o disparo desses foguetes e a aplicação de novas formas de controle das FNE nas manobras mais importantes da história contemporânea concluídas no sábado, afirmou.

Sob suas ordens, acrescentou, foram comprovados os sistemas automáticos de comunicações e as novas operacionais de direção das FNE junto com o projeto de novas tarefas de preparação combativa.

Peskov foi enfático em seu otimismo ao ressaltar que nas operações intervieram todos os componentes da tríade nuclear, integrada por tropas e meios terrestres, navais e aéreos.

O presidente expressou satisfação com o nível de sua disponibilidade operacional porque cumpriram todas as missões atribuídas, destacou o porta-voz.

Diversos meios reportaram na última quinta-feira os disparos exitosos de um míssil intercontinental Topol-M baseado em terra, desde a base espacial de Plesetsk, e outro projétil balístico de remoto alcance desde um submarino nuclear no mar de Ojotsk.

Contudo, o ministério da Defesa não precisou se se trata de um vetor do tipo Sineva ou dos mais modernos Bulavá, que experimentaram dificuldades em diversas provas antes de sua entrada em disposição de combate.

As manobras encabeçadas pelo chefe de Estado incluíram os bombardeiros estratégicos Tu-95 e Tu-160, que dispararam de maneira certeira quatro mísseis contra alvos situados em um polígono do noroeste da Rússia.

O porta-voz ressaltou que pela primeira vez em um exercício deste tipo os modernos sistemas antiaéreos Pantsir-S destruíram um foguete cruzeiro lançado desde um bombardeiro estratégico.

Durante uma reunião dedicada ao programa nacional de rearmamento em julho último, Putin reiterou que Moscou não pensa em se envolver em uma corrida armamentista.

Mas que ninguém tenha dúvida da fidelidade e da eficácia de nosso potencial nuclear e nossos meios de defesa aeroespacial, advertiu.

O presidente russo foi explícito nessa ocasião ao informar que até 2020 as armas modernas representarão de 75 a 85 por cento do arsenal das FNE, e ao menos 70 por cento na defesa aeroespacial.

Prensa Latina