Desemprego atinge novo recorde na eurozona

O desemprego na zona do euro continuou a crescer no último mês de setembro e atingiu, mais uma vez, taxa recorde na história do bloco. De acordo com dados divulgados pela Eurostat nesta quarta-feira (31), cerca de 150 mil postos de trabalho foram encerrados e 18,4 milhões de pessoas estão sem emprego.

A taxa, que totalizou 11,6% em setembro, apresentou aumento de 0,1 ponto percentual em comparação ao mês de agosto deste ano e 1,3 ponto em relação ao mesmo período no ano passado. Isso significa que, em doze meses, cerca de 2,2 milhões de pessoas se tornaram desempregadas nos 17 países que compõem a zona do euro.

O índice, que apresenta uma média do desemprego nos diferentes países, abarca uma escala ampla de variação nacional. A Áustria (4,4%), Luxemburgo (5,2%), a Alemanha e a Holanda (ambas com 5,4%) possuem os menores índices do bloco, enquanto a Espanha (25,8%) e a Grécia (25,1%), os maiores.

Apesar da tendência de crescimento, em alguns países da zona do euro o desemprego diminuiu no mês de setembro: na Lituânia, (de 14,7% para 12,9%) e na Estonia (de 11,4% para 10%), por exemplo. O instituto de estatística da União Europeia observou, no entanto, o crescimento do número de desempregados na Grécia (de 17,8% para 25,1%), na Espanha (de 22,4% para 25,8%) e em Portugal (13,1% para 15,7%).

O aumento do desemprego na zona do euro afetou tanto mulheres quanto homens, mas interfere com mais intensidade entre os jovens (com idade abaixo de 25 anos). Cerca de metade da população jovem (23,3%) está sem emprego nesses países, um aumento de 2,2% em comparação ao ano passado.

A principal razão para o crescimento constante do índice de desemprego na zona do euro é a crise econômica pela qual passam os países.

Fonte: Opera Mundi