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O PCdoB está mais forte e preparado para os desafios, diz Renato

As eleições em 2012 movimentaram todo o país e apresentaram resultados que demonstram uma mudança de postura da sociedade brasileira. Em mais uma reflexão no programa Palavra do Presidente, Renato Rabelo, presidente Nacional do PCdoB, fala sobre os ganhos, mas aponta quais os próximos passos rumo a 2014.

Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo

Segundo ele, o Partido vive neste momento um ciclo de crescimento gradativo, “sai destas eleições com uma posição mais afirmativa e com mais respeito na seara política. Isso ocorre por que pra nós o que importa é o interesse do povo, dos trabalhadores que diariamente movem esse país”.

Renato explicou que além do avanço quantitativo do Partido, O PCdoB também avançou qualitativamente. “É importante destacar qual a qualidade destes números conquistados. E nesse caso, nestas eleições, o PCdoB é o 6° no grupo chamado G85. Ou seja, o nosso Partido é o sexto partido com mais conquistas em prefeituras de municípios com mais de 200 mil habitantes”.

Partido de programa e militância

O dirigente nacional lembrou que o PCdoB não Partido de carreirismo e que não vai para nenhuma campanha sem projeto. “Nosso Partido não entra numa corrida sem definição. Ou seja, não entramos em uma disputa sem proposta, sem um projeto definido claro e consentâneo com o nosso programa. Além disso, temos a nossa militância, que é aguerrida e sabe por que luta, e isto faz uma grande diferença na hora da disputa”.

De acordo com Renato, nesta campanha o Partido lutou por cidades mais humanas, mais modernas, apresentou propostas que levam em conta a governança com o povo. “Nossa campanha foi feita a partir de um debate de ideias e programa, esse é a nossa postura e o nosso mote”.

Agressões

Renato Rabelo lembrou das campanhas rasteiras e lamentou que alguns partidos usem deste meio para concorrer. “O PCdoB não deixou de responder a nenhuma agressão, quando foi necessário. Pelo contrário, o nosso Partido respondeu e responde às provocações, às campanhas rasteiras, que tentam confundir o povo, com ideias e propostas de interesse da sociedade, pensando sempre na cidade e na população. Essa é a nossa postura e isso é fruto de um Partido que tem história, que ao longo de suas nove décadas contribuiu para mudar esse país”.

Ele lembra que a proposta dos candidatos comunistas foi “discutir a cidade e o bem estar da população que nela vive. Essa foi a tônica adotada pelo PCdoB nas campanhas e o povo entendeu nossa mensagem. Por isso, o PCdoB sai mais forte, cresce e o faz com qualidade. E digo mais, mesmo onde não conseguimos a vitória, nós conseguimos dar nossa contribuição, firmamos uma trincheira e é a partir dela que continuaremos a lutar”.

Reformas estruturais

Para o presidente do PCdoB o resultado colhido em 2012 é amplamente favorável para os partidos que compõem a base da presidenta Dilma Rousseff. “Os partidos de oposição perderam 30 milhões de eleitores nestas eleições, e isso não e qualquer coisa”, pontua.

Segundo ele, “esse resultado deixa claro que a base da presidenta Dilma é grande e heterogênea. Ou seja, que precisa de processos e estratégias que unifiquem essa base, um desafio para os partidos que a compõem, mas um exercício que já vem sendo praticado desde 2003. Então, penso que a partir destas conquistas esses partidos, que comungam de um projeto comum representado pela presidenta Dilma, devem trabalhar juntos para aprofundar as mudanças e dar continuidade a esse projeto”.

Renato reforça: “nosso projeto não pode parar, temos ainda problemas graves para resolver e é esta base que pode contribuir para as soluções. Ainda precisamos realizar reformas estruturais importantes, que são os grandes desafios de nossa nação. E o PCdoB está pronto para começar essa jornada”.

Ouça o programa na íntegra: