Brasil cai em grupo forte e pega Itália na Copa das Confederações
A seleção brasileira caiu num grupo forte e terá como adversários na primeira fase da Copa das Confederações de 2013 Japão, México e Itália, pelo Grupo A, de acordo com sorteio realizado neste sábado (1º) em São Paulo.
Publicado 01/12/2012 13:00
O Grupo B será formado por Espanha, Uruguai, Taiti e o representante africano a ser definido em fevereiro.
As seleções vão se enfrentar em partidas dentro dos grupos e os dois primeiros colocados de cada um deles se classificam para as semifinais.
O Brasil é o atual bicampeão do torneio que serve como preparação para a Copa do Mundo do ano seguinte, com os títulos conquistados em 2005 na Alemanha e em 2009 na África do Sul.
A competição de 2013 acontecerá de 15 a 30 de junho nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador.
O Brasil abrirá o torneio em Brasília, depois joga em Fortaleza e em Salvador. A final acontecerá no estádio do Maracanã, no Rio, e a seleção só jogará no emblemático estádio se chegar à disputa do título.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, abriu a cerimônia na capital paulista e disse que o Brasil está se desenvolvendo não apenas no campo, mas também na economia, e destacou o futebol como forma de conectar as pessoas.
Ele classificou ainda a Copa das Confederação como um "torneio de campeões", já que há quatro campeões mundiais: o pentacampeão Brasil, a tetra Itália, o bicampeão Uruguai e a atual campeã Espanha.
Cafusa
Durante o sorteio dos grupos, o capitão do pentacampeonato do Brasil, Cafu, apresentou a bola oficial da Copa das Confederações, a Cafusa.
"É uma bola 100% brasileira. 'Cafuza'. Tenho certeza que ela dará um show de gols. Espero que para o nosso Brasil", disse o ex-jogador. "Não tem nada a ver com o meu nome, é só uma coincidência", disse, bem-humorado.
Cafu explicou que o nome escolhido junta os termos "carnaval", "futebol" e "samba", o que faz dela "uma bola 100% brasileira". O nome também lembra a expressão "cafuzo", que define indivíduos resultantes da miscigenação entre índios e negros.
A ideia do fabricante é que "o nome e suas cores vibrantes refletem a identidade nacional, com particular destaque para o Cruzeiro do Sul, constelação retratada na bandeira do Brasil".
Com informações de agências