Países da Alba celebram no Equador processos revolucionários 

Representantes de Cuba, Venezuela, Nicarágua, Bolívia e Equador, países membros da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), reuniram-se em Quito para celebrar as datas de início de seus respectivos processos revolucionários.

Também participaram do ato membros de movimentos sociais, organizações indígenas e representantes das embaixadas da Rússia e do Brasil, entre outros.

Durante sua intervenção o embaixador de Cuba, Jorge Rodríguez, recordou que a ilha percorre está em seus 55 anos de Revolução, de dura luta frente aos Estados Unidos que impõe um bloqueio comercial e financeiro.

Apontou que Cuba vive um processo de atualização da economia, que caminha satisfatoriamente, e o faz sem renunciar a seus princípios, segura de que as mudanças são viáveis porque agora não estamos sozinhos, pois são construídos processos sociais na América Latina.

Reiterou o compromisso com os países da Alba e agora com a Comunidade de Estados da América Latina (Celac), da qual assumiu a presidência rotativa, na qual trabalharemos para avançar na integração, disse.

A embaixadora da Venezuela, María Urbaneja, por sua vez, expressou que a Venezuela está há 14 anos em um processo que põe o ser humano no centro e que defende um novo socialismo do século 21.

Destacou que a Alba tem construído um espaço de comércio e intercâmbio, que o sucre já é uma realidade, por isso este grupo não é só um compromisso moral e social. "A Revolução Bolivariana tem a integração como uma diretriz de sua constituição", apontou.

Sidharta Marin, encarregado de negócios da Nicarágua no Equador, ao fazer uso da palavra assinalou que em seu país o sandinismo tem seis anos de governo exitoso, durante os quais se realiza uma transformação da educação e da saúde.

Apontou que "a Celac é uma clara mensagem de que a América Latina não é o quintal dos Estados Unidos, que somos países livres e mais prósperos, que podemos moldar nossos futuros".

Pela Bolívia, Manuel Monroy, encarregado de negócios, destacou como seu país mudou depois que Evo Morales assumiu o governo: diminuíram os índices de pobreza e aumentaram os salários em 41% durante os últimos sete anos.

Além disso, destacou que essa nação sul-americana superou o analfabetismo graças ao apoio dos programas que fazem parte da Alba, ao mesmo tempo em que sublinhou a mudança na saúde, o que se deve também a esse organismo regional.

A celebração concluiu com a apresentação de danças típicas da Bolívia, de um tema musical dedicado à Alba e aclamação aos países que a integram e a seus líderes.

Fonte: Prensa Latina