Kim Jong Un dirige exercício militar na Coreia Popular

O Marechal Kim Jong Un, comandante supremo do Exército Popular da Coreia dirigiu um exercício militar na Coreia Popular e Democrática, que envolveu manobras aéreas e exercícios de paraquedismo.Durante a ação, o dirigente esteve acompanhado da alta cúpula militar do país asiático.

Segundo a agência de notícias da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Kim Jong Un ordenou pessoalmente a realização das manobras, cuja finalidade é verificar a prontidão para o combate.

Os pilotos realizaram com rapidez e precisão ops treinos de decolagem e aterrissagem utilizando uma autoestrada como pista de pouso.

Apesar do mau tempo e dos ventos fortes, os paraquedistas desembarcaram em pontos fixos na aplicação dos métodos de combate aprendidos nos treinamentos do dia-a-dia.

"As batalhas são travadas independentemente das condições climáticas e a luta contra o inimigo pode se dar sob as piores condições", observou o líder da República Popular Democrática da Coreia (RPDC).

Ainda segundo a agência noticiosa, Kim Jong Un ressaltou a necessidade de elevada consciência ideológica dos combatentes.

Kim Jong Un também sublinhou a necessidade de as forças armadas da RPDC desenvolverem métodos científicos de acordo com as exigências da guerra moderna e modernizarem seus armamentos.

Tensão militar

A agência noticiosa da Coreia Popular informou também que o país advertiu um alto responsável militar dos Estados Unidos instalado na Coreia do Sul que em caso de realizar uma manobra conjunta sufrerão uma destruição miserável’.

A advertência foi feita por Pak Rim-su, delegado em chefe da missão da Coreia Popular na região fronteiriça de Panmunjom, em uma conversação telefônica com o general James Thurman, comandante das Forças dos Estados Unidos na Coreia do Sul.

Pak Rim-su advertiu seu interlocutor de que “se seu lado desencadeia uma guerra de agressão mediante as imprudentes manobras militares conjuntas… neste tempo perigoso, desde esse momento seu destino ficará pendurado por um fio a cada hora".

A Coreia do Sul realizará, a partir de 1º de março, uma manobra militar conjunta com os Estados Unidos, com a participação de forças terrestres, navais e aéreas, mobilizando cerca de 200 mil efetivos sul-coreanos e 10 mil estadunidenses.

Pak Rim-su avisou: "você deve ter em conta que os que iniciam una guerra estão destinados a defrontar-se com uma destruição miserável."

Há pouco mais de uma semana, o governo da Coreia Popular confirmou a realização com êxito de “um terceiro ensaio nuclear”, depois dos efetuados em 2006 e 2009.

Esta medida provocou as críticas e condenações da Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos, além de novas sanções da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em resposta à última prova nuclear de Pyongyang, a Coreia do Sul anunciou em 14 de fevereiro último, o deslocamento de um novo míssil de cruzeiro, capaz de alcançar alvos na República Popular Democrática da Coreia “em qualquer lugar e a qualquer momento”.

Com Agência Central de Notícias da RPDC