China vai acelerar reforma na Saúde para beneficiar população

As reformas nos sistemas médico e de saúde serão aceleradas para beneficiar o povo chinês. A informação foi divulgada na quinta-feira (14) em coletiva de imprensa após a primeira sessão da 12ª Assembleia Popular Nacional da China, pelos responsáveis dos departamentos relativos.

A China investiu 2,2 trilhões de iuans nos últimos quatro anos para a nova rodada de reforma médica. Foram estabelecidas um plano de saúde, que cobre o maior número de pessoas no mundo e um plataforma de serviço de saúde para a base da sociedade.

Atualmente, o seguro médico da China cobre 95% da população, mas o nível de serviço ainda é baixo. O vice-ministro de Recursos Humanos e Seguridade Social da China, Hu Xiaoyi, indicou que seis regiões provinciais, outras 30 cidades e 150 condados já foram integrados ao sistema de seguro médico básico rural e urbano. Segundo ele, este trabalho de integrção vai continuar.

"Nós vamos promover mais os trabalhos de integração do seguro médico rural e urbano para reforçar a igualdade desta política e para que o sistema possa atender as demandas do movimento da população durante a urbanização. Queremos realizar um desenvolvimento sustentável neste setor."

A reforma dos hospitais públicos é uma difícil tarefa. A chave para a concretização é mudar o sistema de operação dos hospitais públicos, hoje apoiado nos lucros da venda de medicamentos. O vice-ministro da Saúde, Ma Xiaowei, apontou que a política na qual a renda dos médicos é relacionada com o preço dos remédios nas suas prescrições já foi extinta em mais de 2 mil hospitais públicos de 50 cidades. Ma Xiaowei prometeu que continuará buscando soluções para o pagamento dos profissionais.

"Para resolver o desequilíbrio de informação entre instituições médicas e pacientes, várias maneiras de pagamento devem ser utilizadas, como pre-pagamento de toda conta, pagamento pela doença ou pela pessoa. Deve-se consolidar, através do seguro médico, o controle às instituições e o mecanismo de estímulo. Após a implantação deste sistema, nossa reforma pode obter um grande progresso."

Nos últimos quatro anos, o investimento em saúde aumentou de 4,4% do orçamento nacional para 5,7%. Agora, mais de 1,3 bilhão de cidadãos chineses são cobertos pelo seguro médico. No entanto, segundo Hu Xiaoyi, com o aumento dos investimentos no seguro médico, a crise também aumenta.

"A crise pode ter três origens. Primeiro, a confiança no administrador deste fundo. A existência ou não da administração do sistema e a corrupção podem influenciar a função do fundo. Segundo, casos em que os beneficiários do fundo, como instituições médicas e farmácias, fraudam o capital. A última origem pode vir dos segurados e pacientes. Sobre esta situação, devemos ter um sistema adequado e medidas de gestão."

Fonte: Rádio Internacional da China