Antes das eleições de 2014, tucanos disputam poder na sigla

No momento em que o PSDB paulista negocia espaço na direção nacional da sigla, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu nesta segunda-feira (18), após o congresso estadual do tucanato, que a direção do partido tenha representantes de "todas as suas lideranças".

Na semana passada, Alckmin afirmou ao senador mineiro Aécio Neves, em encontro reservado, que discorda de seu projeto de assumir a presidência do PSDB neste ano para preparar o lançamento de sua candidatura ao Planalto em 2014.

A eleição para a liderança da sigla é considerada essencial por aliados para que Aécio viabilize sua candidatura à Presidência. Alckmin nega que tenha "ressalvas" à eleição de Aécio para a presidência do PSDB e insistiu que não existem "desconfianças" entre o senador mineiro e o ex-governador José Serra — rivais na disputa interna do partido sobre o nome que irá representar o tucanato nacional nas eleições Presidenciais de 2014.

No sábado (16), um suposto ultimato de Serra à direção nacional tucana ganhou repercussão na mídia. Segundo o Estadão, Serra quer a garantir a presidência da sigla e teria ameaçado deixar o tucanato para não apoiar a candidatura de Aécio ao Palácio do Planalto.

Serra estaria criticando duramente o senador mineiro e teria chegado a chamá-lo de "coronel" — acusando Aécio de ter prejudicado sua campanha Presidencial em 2010.

Há boatos ainda de que o ex-governador de SP, estaria mantendo conversas com o presidente do PPS, Roberto Freire, e poderia migrar para a legenda do aliado, que já lhe ofereceu guarida desde 2010, quando perdeu a eleição presidencial.

Nesta segunda (18), o ex-governador e candidato duas vezes derrotado à Presidência da República, negou o suposto ultimato à direção do PSDB.

Da redação,
com informações das agências