"Ataque ao Iraque foi um dos maiores golpes do imperialismo"

"Foi uma ação unilateral sem autorização da ONU, cujos inspetores de programas nucleares não encontraram provas que justificassem a ação", concluiu José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, em mais um Ponto de Vista, ao relembrar o ataque dos Estado Unidos e Reino Unido ao Iraque, há 10 anos. 

Martin Kelly, publisher of a nonviolence website - Foto: Martin Kelly

Durante sua reflexão, o jornalista falou sobre os bombardeios aéreos e as operações terrestres, que levaram mortes e destruição ao país árabe e sobre as mentiras de que o governo de Saddam Hussein estaria produzindo armas de destruição em massa.

José Reinaldo, que também é secretário Nacional de Comunicação do PCdoB, afirmou que "a invasão do Iraque foi um dos mais demolidores golpes da potência imperialista na Organização das Nações Unidas, na sua Carta constitutiva, nas normas do direito internacional e no multilateralismo como método de relações internacionais entre Estados soberanos".

Como lembra o dirigente comunista, "os EUA decidiram atacar o Iraque usando como instrumento de “legitimação” uma reunião de embusteiros e governantes servis. No arquipélago dos Açores, território português no ultramar, o presidente estadunidense George W. Bush compartilhou no dia 16 de março de 2003 a decisão de invadir o Iraque com os então primeiros-ministros da Espanha, Portugal e Reino Unido, respectivamente José María Aznar, José Manuel Durão Barroso e Tony Blair"

Acompanhe a reflexão na íntegra: