TRE julga Marcelo Miranda inelegível por oito anos.

“Fui condenado por um ato que não cometi. Eu não estava presente na primeira reunião”, diz Marcelo Miranda sobre decisão do TRE. Ele vai aguardar a publicação do acórdão e recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral.

Sobre inelegibilidade
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Justiça Eleitoral
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Sobre o julgamento realizado nessa quarta-feira, 3, pelo Tribunal regional Eleitoral (TRE), que o torna inelegível pelo períodod e 8 anos, a contar de 2010, o ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) afirmou, logo após a decisão, que foi condenado por um ato que não cometeu.

“Fui condenado por um ato que não cometi. Eu não estava presente na primeira reunião com os funcionários da empresa. Eu participei, por uns 10 minutos, de uma segunda reunião, a convite do deputado Raimundo Palito [PEN], mas não cometi nenhum crime. Além disso, o alvo do processo é a primeira reunião, que eu nem estava presente”, disse Miranda.

A Ação, movida pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), aponta abuso de poder político e econômico na campanha para as eleições de 2010. Segundo divulgado pela assessoria de imprensa do TRE, Carlos Gaguim (PMDB), na condição de candidato a governador; o então candidato a senador Marcelo Miranda; o deputado estadual Raimundo Palito (PEN); o ex-secretário da Saúde, Francisco Melquíades Neto; e o diretor da empresa Litucera Limpeza e Engenharia Ltda, Edson Gabriel da Silva são acusados de convocar aproximadamente 1.200 empregados da empresa Litucera para reuniões políticas, durante as quais teria sido veiculada propaganda negativa contra o então candidato a governador Siqueira Campos (PSDB), e enaltecida a candidatura dos três primeiros acusados. As reuniões ocorreram nos dias 23 e 24 de agosto de 2010, em local de eventos de Palmas.

Marcelo disse que vai aguardar a publicação do acórdão e vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão. “Eu estou confiantíssimo. Vou provar que não estava presente na reunião”, afirmou.