PCdoB engrossa manifestação em Brasília nesta quinta

Uma nova manifestação popular está prevista para esta quinta-feira (20) em frente do Congresso Nacional. A meta anunciada em redes sociais pelo grupo Acorda Brasília é reunir um número bem maior que as dez mil pessoas presentes na marcha da última segunda-feira (17). 

O PCdoB-DF une-se à manifestação, destacando a continuidade da luta dos movimentos estudantil, sindical e social em torno das bandeiras que representam avanço nas mudanças no país, principalmente na educação, saúde e transporte.

Alan Bueno, secretário de organização do PCdoB-DF, explica que “não concordamos com o caráter de oposição ao governo Dilma, mas queremos estar juntos dos que defendem mudanças para o Brasil”.

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Para ele, “o povo brasileiro traz demandas sociais justas por meio das manifestações, chama atenção dos governantes para a necessidade de atender essas demandas e o Partido se soma a essas lutas buscando as mudanças necessárias”, destacando as bandeiras de luta do Partido que são os 10% do PIB (Produto Interno bruto) para educação, os royalties do petróleo para educação e melhorias no transporte coletivo.

No Congresso Nacional, os parlamentares defendem a legitimidade dos protestos. Sobre a manifestação de hoje, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo ele, os brasileiros querem ampliar seus direitos e o Legislativo está pronto para "fazer a sua parte”.
“Temos que respeitar as manifestações e espero que as coisas não se exacerbem”, afirmou o parlamentar.

O presidente em exercício da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), disse à agência de notícias daquela Casa que já conversou sobre o assunto com Renan e com o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Vargas anunciou que serão adotadas medidas para "proteger o patrimônio público", mesmo que a expectativa seja a de um protesto “pacífico”.

“O Congresso já deu um sinal: teremos uma comissão geral na próxima quarta-feira (26) para discutir um dos assuntos centrais do movimento: a tarifa do transporte público. A manifestação é uma festa da democracia, mas deve ser tranquila e serena”, afirmou.

O deputado adiantou que, ao contrário do que ocorreu na segunda, nãos será permitida a ocupação do teto do Congresso Nacional para não colocar em risco a integridade dos próprios manifestantes.

Da Redação em Brasília
Com agências