TSE questiona registro de partido apoiado por Paulinho da Força
Menos de uma semana depois do pedido de registro, a criação do Solidariedade já é alvo de questionamento na Justiça Eleitoral.
Publicado 03/07/2013 09:38
O último passo para tirar o partido do papel foi dado no dia 24 de junho, quando o advogado Marcílio Duarte, que se apresenta como presidente da nova sigla, deu entrada no pedido de registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com as 500 mil assinaturas de apoio exigidas para fundar uma legenda.
Nos bastidores, a criação do Solidariedade é atribuída ao deputado Paulinho da Força (SP), dirigente da Força Sindical, atualmente no PDT. Ele – que não assume a fundação da legenda, mas admite ter ajudado a captar apoio – se distanciou da presidente Dilma Rousseff, cujo governo o PDT apoia, e se aliou ao tucanato em São Paulo.
Duarte, que como advogado já criou seis partidos – essa foi por anos a sua principal fonte de renda -, admite ter recebido a ajuda, mas diz que será o dono do Solidariedade.
A criação da agremiação foi questionada por um advogado do Rio Grande do Norte. Segundo Marcílio, ele afirma que o Solidariedade precisaria de uma sigla, como PT ou PSDB, para ser registrado. A Folha de S.Paulo não localizou o advogado nesta terça (2). Marcílio diz que está confiante e espera a adesão de ao menos 40 deputados.
Fonte: Folha de S.Paulo