Publicado 10/07/2013 10:35 | Editado 04/03/2020 16:46

Segundo o Sindicato dos Urbanitários, o corte nos salários é duplamente ilegal, uma vez que além do direito a greve garantido pela constituição, o corte de salário se refere a data anterior a greve: “A folha de pagamento fecha no dia 20 de cada mês, nesse caso a folha de pagamento devida se refere ao período de 20 de maio a 20 de junho e a greve dos trabalhadores iniciou em 19 de junho, apenas um dia antes do fechamento desta folha”, afirmou o sindicato.
Ainda segundo os Urbanitários, o governo tem feito pressão e chantagem diária com os trabalhadores.
Falência e racionamento
Apesar de ser um estado situado na região pré amazônica com abundância em rios caudalosos, o Maranhão é obrigado a fazer racionamento de água. A adutora do Italuís passa por uma interminável reforma e até os carros pipas usados pela Caema para abastecer uma parte da população deixaram de circular.
O Maranhão também é o estado com o menor índice de investimento em esgotamento sanitário, expondo a maior parte da população na mais completa ausência de condições de higiene.
Para demonstrar o quadro de desinteresse da Caema, o próprio Ministro do Turismo, Gastão Vieira, afirmou que o governo do estado perdeu o prazo para utilização de R$ 30 milhões liberados pelo Ministério do Turismo para despoluição das praias da cidade.
Em nota, o governo do estado não apresentou nenhuma proposta para pôr fim ao impasse que mantém a greve, limitando-se apenas a fazer um apelo para que os empregados retornem ao trabalho.
Mas os trabalhadores já avisaram que continuarão a paralisação, mesmo a pão e água.
Fonte: Maranhão Da Gente