Publicado 17/07/2013 09:08 | Editado 04/03/2020 16:46

Na época da implantação do programa, o governo federal chamou os estados para fazer a parceria na implantação de centros de atenção ao usuário para funcionamento, leitos especializados e consultórios de rua.
A maioria dos governadores aceitou o convite para receber recursos e orientação, menos o estado do Maranhão onde a situação, principalmente no tratamento de usuários, beira o caos.
Em abril, deputados estaduais que integram a Comissão de Saúde e a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, realizaram uma visita ao Hospital Nina Rodrigues para verificar a estrutura de atendimento de saúde mental.
Dentre os muitos problemas encontrados pelos deputados, verificou-se a superlotação do hospital ocasionada justamente pela grande demanda de pacientes usuários de drogas que chegam de todas as partes do estado.
Na época, o Diretor do hospital, Rui Ribeiro, disse aos deputados que a ausência de serviço de atendimento a pacientes no interior do estado com quadro de abuso de drogas, leva o hospital Nina Rodrigues, que é um aparelho de alta complexidade, à super lotação.
No mesmo mês, o governo lançou o fictício programa Maranhão Sem Drogas, como resposta a escalada da violência no estado. Após três meses, não se tem notícia de uma única ação realizada para o efetivo combate ao uso de drogas no estado.
Fonte: Maranhão Da Gente.