Sérgio Cabral: 'Eu não sou um ditador, eu estou aberto ao diálogo'
O governador do Rio concedeu uma entrevista coletiva, na noite desta segunda-feira (29). Sérgio Cabral se manifestou sobre os protestos realizados, nas últimas semanas, perto do prédio onde mora.
Publicado 30/07/2013 10:06

"Eu quero fazer um apelo, porque, na porta da minha casa, eu tenho crianças pequenas. O Sérgio Cabral político é uma coisa. Agora, ali é o meu filho de 6 anos, é o meu filho de 11 anos. Sabe, é um apelo de pai mesmo. Agora aqui, a manifestação é do jogo democrático. Eu não sou um ditador, eu estou aberto ao diálogo, às manifestações agora na porta lá de casa eu faço um apelo assim do coração, como pai”, disse o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
O governador comentou ainda as acusações de que estaria usando helicópteros do Estado para uso particular. Disse que não há regra clara sobre o uso das aeronaves, e que vai criar um conjunto de normas para dar mais transparência no processo.
(O parque aquático Júlio de Lamare Domingos Peixoto / Agência O Globo)
Ele anunciou ainda que não vai mais demolir o Parque Aquático Júlio Delamare, no complexo do Maracanã, que seria derrubado para as obras da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
Mesmo assim, dezenas de manifestantes continuaram acampados nas esquinas da Avenida Delfim Moreira e da Rua Aristides Espínola, no Leblon, Zona Sul do Rio, em frente a residência do governador Sérgio Cabral. Desde a noite de domingo (28), cerca de 30 pessoas retomaram o movimento "Ocupa Cabral" no local, pedindo o impeachment do governador.
Com agências