Posse da UEE Minas destaca os desafios atuais
Em clima de unidade, a nova diretoria da UEE Minas, na manhã de segunda-feira, 19, tomou posse. O ato aconteceu na Arena da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Publicado 22/08/2013 14:47 | Editado 04/03/2020 16:49

A nova diretoria da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE-MG), eleita no 43º Congresso que ocorreu na cidade de São João Del Rey no interior do estado no último mês de junho.
A cerimônia foi aberta ao público, contou com a participação de Diretórios Acadêmicos (DA’s) e Diretórios Centrais dos Estudantes (DCE´s) de todo o Estado, parlamentares, centrais sindicais e representantes de movimentos sociais.
Segundo o novo presidente da entidade, Paulo Sérgio, os principais pontos discutidos na posse foram a criação do fundo social do minério e a destinação desses recursos para educação, a regulamentação do ensino privado e a estadualização das UEMG.
Paulo acredita que o principal desafio para essa gestão é mobilizar os estudantes de todo o Estado em prol dessas pautas para que elas sejam aprovadas. Segundo a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) que esteve presente na posse ela destacou a importância da sociedade ter ido as ruas clamar por mais direitos.
Marcelino Rocha presidente da CTB-MG em seu pronunciamento e disse que a juventude precisa estar em sintonia com a juventude trabalhista.
Já o representante do MLB (Movimento dos Atingis por Barragem) citou a importância da população cobrar a transparência das tarifas cobradas nas contas de energia e defendeu também a reforma política.
A representante da Marcha Mundial de Mulheres (MMM), Clarisse Goulart, que também já foi membro da UEE Minas defendeu que seja dada atenção devida a violência contra as mulheres e citou a violência ocorrida recentemente contra duas estudantes da UFMG dentro do próprio campus.
Mirelly Cardoso, diretora da União Nacional dos Estudantes, disse que os estudantes devem focar na defesa do Fundo Social do Minério para ser investido da educação superior no estado.
Joao Vitor Leite, coordenador geral do DCE da UFMG, destacou que este é o momento em que o movimento social precisa pressionar para aprofundar as mudanças em curso no país e abrir espaço para as reformas estruturais.