Direção Nacional da Unegro se reúne em São Paulo

Participam representantes de Minas Gerais, Maranhão, Brasília, São Paulo, Mato Grosso, Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Santa Catarina. Para Adriano Santos, da UNEGRO-AL, informou que em Alagoas, “a UNEGRO quer fazer um grande ato na Serra da Barriga durante as festividades do 20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra”, disse.

Na Bahia, a militância cobrou do governador Jacques Wagner uma maior inserção da política de igualdade racial na gestão baiana durante audiência com as entidades negras. Sérgio Pedro da Silva, do Distrito Federal, relatou o fato de que a Unegro local foi eleita para o Conselho da Mulher, Conselho de Direitos Humanos e para o Conselho de Defesa dos Direitos do Negro, onde será representada por João Negrão.

No Espírito Santo, a Unegro “vai bem”, disse a presidente da UNEGRO-ES, Adriana Silva. Para ela a entidade compõem o Fórum LGBT, o de Educação e o Fórum Estadual de Juventude Negra, bem como outros espaços institucionais para realizar a gestão da política pública dos temas afro.

Já no Maranhão, a organização pertencente ao movimento negro faz um trabalho direcionado aos quilombolas e outras ações voltadas para a cidadania e junto aos movimentos sociais. Também há o fortalecimento e crescimento unegrino pelo interior do estado com constituição de secções em Pedreiras, Codó, São Bento, Cajapió, entre outros municípios maranhenses.

Em Minas Gerais, Alexandre Braga, presidente estadual, relatou a forte atuação da entidade como no Fórum Mineiro de Entidades Negras, no Fórum Estadual das Mulheres e no Fórum da Juventude Negra, que realiza sua 3ª plenária no dia 3 de novembro.

No Mato Grosso, José Pereira disse que a entidade tem o apoio da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Federação Matogrossense de Associações de Moradores de Bairro (Femab), e como planejamento os militantes mato-grossenses querem compor uma nova direção estadual, cuja base será as seis cidades mais importantes do estado.

Os militantes fluminenses vieram para a reunião nacional dispostos a continuar a articulação com PV, PMDB, PRB, PDT e PT para tocar a Unegro no Rio de Janeiro. Principalmente, junto aos quilombolas e aos órgãos institucionais de promoção da igualdade racial como Cantagalo, BelFord Roxo, Barra Mansa, Mangaratiba, Volta Redonda, Resende e Arraial do Cabo.

Representando o sul do país, Michele Magalhães, presidenta da Unegro de Santa Catarina, relatou o projeto de formação de agentes sobre o combate ao DST/AIDS, convidou os participantes para a atividade do dia 24 de outubro e lá elas querem a expansão da entidade para além da grande Florianópolis.

E finalizando a primeira parte dos informes estaduais, Manoel Júlio, o Julião, falou do trabalho unegrino em São Paulo, entre os quais, Às Aguas de São Paulo – evento contra a intolerância religiosa-, a influência no meio do samba como a Liga das Escolas de Samba e a UESP – União Estadual das Escolas de Samba de SP-, e também no trabalho com os professores, basicamente para fortalecer a implementação da Lei 10.639/2003 nas escolas paulistas.

Visitas ilustres

Durante a reunião da direção nacional da Unegro, Wagner Gomes, Secretário Geral da CTB, colocou a segunda maior entidade sindical do país como parceira na luta contra o racismo no Brasil. Também esteve presente o Secretário de Relações Internacionais do PCdoB, Ricardo Abreu, o Alemão, que fez uma intervenção a respeito da conjunta nacional.

De São Paulo
Alexandre Braga, diretor Nacional de Comunicação da Unegro especial para o Vermelho