No RS, Dilma diz que combate à desigualdade começa na creche

A presidenta Dilma Rousseff, durante inauguração de unidades de ensino infantil, em Novo Hamburgo (RS), nesta sexta-feira (11), afirmou que é nas creches e pré-escolas que se começa a atacar raiz da desigualdade. Para a presidenta, é a educação que vai garantir que o Brasil não tenha mais uma parte de sua população na miséria.

“Mas sabemos que a educação é um todo, vai da creche à pós-graduação. Mas na creche, nas escolas de ensino infantil e nas pré-escolas há um fato que é essencial para o Brasil, que é onde você começa a atacar a raiz da desigualdade. Mas não só a raiz, se começa também a encarar uma das questões centrais para o Brasil, que é compreender que o caminho da educação é o que vai garantir o passo definitivo para não ser mais o país da desigualdade, nem o pais que tem parte da população na miséria”, destacou Dilma.

A presidenta também lembrou que uma educação de qualidade não é possível sem professores qualificados e com melhor remuneração. E que é preciso que toda a sociedade reconheça integralmente a importância do professor. Por isso, Dilma comemorou a aprovação da destinação dos royalties do petróleo e do fundo social do pré-sal para educação.

As unidades foram construídas com recursos do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância). As escolas contam com ambientes essenciais para a aprendizagem das crianças, como: salas de aula, sala de informática, bibliotecas, sanitários, fraldários, recreio coberto, parque e refeitório.

Campanha 2014

Ao ser questionada sobre as eleições de 2014, Dilma respondeu que não pode presidir o Brasil "se ficar pensando em eleições". “A minha principal estratégia nos meus quatro anos é cuidar do governo. Não tenho só obrigação moral, (mas) obrigação política”, disse a presidenta em entrevistas a rádios do Rio Grande do Sul.


Dilma disse respeitar todas as pessoas que pretendem concorrer no Brasil, mas disse que não pensa no pleito do ano que vem. “Se eu ficar pensando na próxima eleição, eu acordo pensando na próxima eleição, eu janto pensando na próxima eleição, e não governo”, disse, citando a dificuldade de governar um país pensando em “oscilações conjunturais do processo eleitoral”.

“Respeito todas as pessoas que forem concorrer, porque eu acho que todas essas pessoas, como cidadãos, cidadãs brasileiras, têm absoluta legitimidade para pleitear isso”, afirmou.

Com informações do Blog do Planalto e Portal Terra