PM deixa hospital e Dilma repudia agressões durante protestos

O coronel PM Reynaldo Simões Rossi, comandante do policiamento da área Centro da capital paulista, recebeu alta do Hospital das Clínicas neste sábado, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar. O militar sofreu golpes nas costas que lhe quebraram a clavícula. Ele também sofreu escoriações na face e na cabeça As agressões foram atribuídas a um grupo de mascarados, na noite desta sexta-feira. O coronel foi medicado e recebeu autorização médica para repousar em casa.

Foto: Lacio Teixeira/Coperphoto/OESP Conteúdo

Durante o tumulto, o oficial teve a sua pistola .40 e um rádio comunicador furtados, segundo nota da PM, emitida na manhã deste sábado (27). O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Maurício Souza Blazeck, disse a jornalistas que ao menos duas pessoas foram presas como suspeitos da agressão ao policial.

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A Secretaria da Segurança Pública informou que o homem de arma em punho e sem máscara que aparece em fotografias do tumulto, distribuídas na internet, é um soldado, auxiliar do coronel, que assumiu a defesa do superior hierárquico, durante a confusão.
Repúdio presidencial

Neste sábado (27), a presidenta Dilma Rousseff prestou solidariedade ao coronel Simões Rossi durante ato público no Parque Dom Pedro II, em São Paulo (SP). Segundo a presidenta, agredir e depredar não fazem parte da liberdade de manifestação e são “barbáries antidemocráticas”.

“Presto minha solidariedade ao coronel da PM Reynaldo Simões Rossi, agredido covardemente por um grupo de black blocs em SP. Agredir e depredar não fazem parte da liberdade de manifestação. Pelo contrário. São barbáries antidemocráticas. A violência cassa o direito de quem quer se manifestar livremente”, disse Dilma em sua conta no microblog Twitter.

“Violência deve ser coibida. A Justiça deve punir os abusos, nos termos da lei. O Governo Federal coloca à disposição do Governo de São Paulo o que ele julgar necessário”, ressaltou Dilma Rousseff.

Na noite de sexta-feira (25), cerca de 3 mil pessoas saíram do Theatro Municipal e seguiram para o Terminal Dom Pedro, na Praça da Sé, para pedir tarifa zero nos ônibus da capital paulista. Durante o ato, parte dos manifestantes forçou a entrada do Parque Dom Pedro II, abriu os portões e depredou ônibus e bilheterias.

Com informações do Correio do Brasil