Ananias comemora garantia de transporte para estudantes
Os estudantes carentes de nível superior e tecnológico que moram em uma cidade estudam em outra vão receber mais um estímulo aos estudos. A proposta que garante transporte intermunicipal e interestadual a esses estudantes, apresentada pelo deputado João Ananias (PCdoB-CE) foi aprovada, esta semana, na Comissão de Educação da Câmara.
Publicado 08/11/2013 15:19
Pela proposta, os alunos desses cursos poderão utilizar à noite os ônibus comprados por estados e municípios – por meio de programas federais – para o transporte de estudantes da educação básica.
Segundo João Ananias, apesar de haver um processo de ampliação do ensino superior e técnico no País, os estudantes carentes estão com dificuldade de acesso devido à falta de transporte.
"Com a expansão das universidades públicas, dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia e dos polos da Universidade Aberta do Brasil, milhares de estudantes pobres tiveram acesso à educação”, diz João Ananias, mas o transporte se tornou um problema, pois muitos estudantes carentes, moradores de cidades, distritos e vilas, que poderiam usufruir dessa expansão, estão impedidos, por não poderem bancar o transporte.
“Apresentei este projeto atendendo demandas de entidades estudantis e de prefeitos que demonstram dificuldades nesta área, que ficou na competência deles, mesmo se tratando de ensino superior”, explicou o parlamentar, lembrando que apesar de ser competência constitucional da União, ela não vem assumindo o problema.
Ananias, que já foi prefeito de Santana do Acaraú (CE), destaca que “existe o compromisso da maioria dos prefeitos, que chamaram pra si a questão, muitos inclusive foram denunciados por utilizarem os ônibus destinados ao ensino fundamental e médio para a condução daqueles do nível superior. A grande maioria custeia esse transporte com recursos públicos municipais, mas alguns se negam a fazê-lo, comprometendo o acesso as Universidades e outros cursos”.
O projeto ainda será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça (CCJ).
De Brasília
Márcia Xavier