Ministra celebra Dia pela não Violência Contra a Mulher

Em nota oficial, divulgada nesta segunda-feira (25), a ministra da Secretaria Especial de Política para as Mulheres (SPM), Eleonora Menicucci, anuncia o início da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que, segundo ela, “deve ser responsabilidade de toda a sociedade. Por isso, é preciso que, cada vez mais, se organizem em todo o país eventos para discutir formas de acabar com tal violência”.

A campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, criada em 1991 pelo Center for Women’s Global Leadership (CWGL), nos Estados Unidos, se espalhou pelo mundo e hoje é realizada em mais de 150 países, “que dedicam o período à realização de atos e eventos para denunciar que a história das mulheres é povoada pelo fantasma das brutalidades e humilhações”, afirma a ministra.

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Ela lembra que, em resposta às reivindicações das lutas feministas, diferentes programas vêm sendo implantados desde então. Delegacias da Mulher foram criadas a partir de 1983 em vários estados; desde 2006, o país conta com o rigor da Lei Maria da Penha; a SPM criou o Ligue 180 para acolher as denúncias; e, em março deste ano, a presidenta Dilma Rousseff lançou o programa Mulher, Viver sem Violência.

A ministra destaca como uma das principais ações do programa a construção da Casa da Mulher Brasileira em todas as capitais. “Ela reunirá, em um mesmo espaço, os principais serviços de atendimento às vítimas de violência, em parceria do governo federal com estados, municípios e o sistema de justiça”, explica Menicucci.

“O governo federal, além de criar programas como o Mulher, Viver sem Violência, tem reforçado parcerias com estados, municípios e o sistema de justiça para garantir a efetividade das ações. Paralelamente, conclama a sociedade a combater a impunidade dos agressores, assumindo uma atitude de tolerância zero frente à violência contra a mulher. Isso lhes assegura que elas não estão sozinhas”, afirma a ministra.

O dia 25 de novembro é celebrado em todo o mundo como o Dia Internacional pela Não Violência Contra a Mulher para relembrar o assassinato, em 1960, pelo governo do ditador Trujillo, da República Dominicana, das irmãs Minerva, Pátria e Maria Teresa, organizadoras do movimento oposicionista Las Mariposas.

Ao mandar matá-las, Trujillo acreditou que havia eliminado um grande problema, mas, ao contrário, os assassinatos causaram grande comoção no país e contribuíram para acabar com a ditadura em 1961.

Da Redação em Brasília