Unegro é reeleita para o Conselho da Igualdade Racial de BH

A Unegro Minas Gerais foi reeleita para o Conselho da Igualdade Racial Municipal de Belo Horizonte e será representada por Marisa Nzinga e Denise Pereira, pela sociedade civil, Mãe Vitória pela representação da umbanda, e Ildeia Otoni, representante do poder público.

Belo Horizonte possui grande diversidade étnica na composição de sua população. De acordo com o Censo de 2010, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), negros e pardos representam 52,6% dos habitantes da capital mineira.

A diversidade é registrada também por 3.467 indígenas, três acampamentos ciganos e uma população imigrante que cresce a cada dia. Nesse contexto, a capital mineira se destaca pelo pioneirismo de políticas de promoção da igualdade racial e de gênero no Brasil.

Nesta sexta-feira, dia 22, o prefeito Marcio Lacerda deu mais um passo no avanço das políticas de promoção da igualdade étnica e de gênero ao lançar, em um evento na Prefeitura de Belo Horizonte, no Centro, o Programa de Certificação em Promoção da Igualdade Racial e dar posse aos novos membros dos conselhos municipais de Igualdade Racial e de Defesa dos Direitos da Mulher.

Durante a solenidade, foram empossados 123 conselheiros, entre efetivos e suplentes. Para o Conselho Municipal de Promoção de Igualdade Racial (Compir) foram empossados 40 titulares e 39 suplentes, enquanto o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher (CMDM) empossou 22 titulares e 22 suplentes.

O prefeito destacou a necessidade de reafirmar os compromissos coletivos assumidos. “É o momento de conclamar a sociedade e o governo para reafirmar o compromisso de trabalhar ainda mais para que a redução da diferença e a conquista da justiça social ocorram com mais velocidade,” afirmou.

Segundo a coordenadora de Promoção da Igualdade Racial, Rosangela da Silva, Belo Horizonte tem avançado, por meio da participação da sociedade civil, na construção de políticas que reduzem as diferenças étnicas e de gênero. “O lançamento deste programa de certificação é mais uma ação direcionada que parte de diretrizes apontadas nas conferências municipais de igualdade racial. Podemos reduzir diferenças dentro das empresas, criar parcerias para a institucionalização de políticas público-privadas, assegurar projetos e programas visando à responsabilidade social. Esperamos com mais essa ação reduzir as diferenças e promover justiça, responsabilidade social e o combate ao racismo”, disse.

Conheça o programa

O Programa de Certificação em Promoção da Igualdade Racial prevê a concessão de um selo a instituições públicas e privadas, associações civis e empresas, sediadas na capital, que desenvolvem iniciativas de enfrentamento ao racismo e discriminação étnico-racial. O programa será coordenado pela Fundação Municipal de Cultura (FMC) e pela Secretaria Municipal de Políticas Sociais (SMPS), por meio da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial (CPIR). A criação da certificação integra as ações executivas em comemoração ao Mês da Consciência Negra de 2013, que têm como objetivo fortalecer o desenvolvimento de políticas de promoção da igualdade racial, promover a cultura afro-brasileira e apoiar as organizações do movimento negro em suas ações de conscientização, informação e sensibilização da população.

Um comitê gestor será eleito com o objetivo de assessorar a coordenação do programa no processo de análise e certificação do selo. O grupo será formado por 22 representantes, sendo 18 de secretarias municipais, entre efetivos e suplentes, um do Compir e um do Conselho Municipal de Cultura, além de dois representantes da sociedade civil, sendo de uma instituição de educação e pesquisa e outro de entidade representativa dos diversos setores da economia, que serão escolhidos pelo Compir e pelo CPIR.

Belo Horizonte possui grande diversidade étnica na composição de sua população. De acordo com o Censo de 2010, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), negros e pardos representam 52,6% dos habitantes da capital mineira.Belo Horizonte possui grande diversidade étnica na composição de sua população. De acordo com o Censo de 2010, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), negros e pardos representam 52,6% dos habitantes da capital mineira.

Fonte: Unegro