Direito de resposta ao Estado do Maranhão

O PCdoB vem a público informar que não são verdadeiras as informações divulgadas pelo jornal O Estado do Maranhão a respeito de doações feitas à campanha de Flávio Dino em 2010. 

Ao contrário do que diz a matéria, a Alcana não é responsável por 93% das doações feitas a campanha do PCdoB em 2010. Segundo dados públicos divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, a Alcana contribuiu, dentro da lei, com R$ 500 mil de um total de R$ 2,8 milhões, da campanha de Flávio Dino. Ou seja, 17% do total. Essa mesma empresa doou R$ 500 mil para a campanha da presidenta Dilma Rousseff (PT).

Ao contrário do que quer dizer a matéria, a empresa Alcana não é acusada de prática de trabalho escravo, e não tem sede em Paraísos Fiscais. A Alcana não consta na Lista Suja do Trabalho Escravo fornecida pelo Ministério do Trabalho. Sua sede é em Minas Gerais, e as denúncias da Comissão Pastoral da Terra de que o jornalista referem-se ao grupo InfinityBio-Energy Brasil Participações. A Alcana é somente uma de 18 empresas associadas Infinity no mundo, e não tem nenhuma acusação referente a trabalho escravo.

Lamentamos o desvirtuamento da verdade, que não contribui com a democracia. O Maranhão conhece Flávio Dino, sabe que ele tem uma vida pública ligada a luta pela Justiça, e um papel destacado na luta contra o Trabalho Escravo tanto quando esteve na magistratura quanto no Congresso Nacional, como deputado federal.

 

São Luís, 25 de novembro de 2013

Comitê Estadual do PCdoB Maranhão

Márcio Jerry Saraiva Barroso – Presidente

Rubens Pereira Júnior – Deputado Estadual, líder da oposição na Assembleia