Festival Tudo é Jazz tem edição no Rio de Janeiro

A produção do Tudo é Jazz – Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto – que acontece anualmente há 12 anos, com o intuito de ampliar o alcance do já tradicional evento, inaugura o projeto ‘Tudo é Jazz no Porto’. O festival de jazz instrumental acontece nos dias 14 e 15 de dezembro, sábado e domingo, no Armazém da Utopia, no Cais do Porto do Rio de Janeiro.

Jazz - Reprodução

A programação do festival terá atrações nacionais e internacionais do jazz instrumental em um palco aberto com apresentações que prometem agradar a todos os públicos. Riqueza, versatilidade e alegria evidenciam a diversidade de repertório que compõe a série de apresentações deste ano.

Para esta edição, estão confirmados os nomes José James, cantor e compositor norte-americano, o baterista italiano Gianluca Pellerito, uma estrela da cena jazz mundial que vai tocar, ao lado do seu quarteto, um tributo a Herbie Hancock, Leo Gandelman, um dos mais respeitados saxofonistas do mundo, Afro Jazz, dentre outros.

A ideia do Jazz no Porto é proporcionar a oportunidade dos cariocas usufruírem de shows de jazz instrumental, além de implantar no calendário anual do Armazém da Utopia um Festival Internacional de Música, a exemplo do que já acontece com o Festival do Rio, de cinema. Tem ainda o principal objetivo de contribuir para o projeto de revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro.

Sobre as atrações

José James

Cantor e compositor norte-americano, James não gosta de ser rotulado. Apaixonado pelo som do final dos anos 60 e 70, o artista é inspirado pela música de Marvin Gaye. Seu som mistura jazz, hip hop, R&B e música eletrônica. O crítico musical do The New York Times, Ben Ratliff, descreveu José, em fevereiro de 2012, como um “mágico musical”.

Gianluca Pellerito

Com apenas 18 anos, o italiano Gianluca Pellerito é uma estrela da cena jazz mundial, que tocou com os maiores nomes do mundo do jazz internacional. O baterista fez recentemente duas turnês de grande prestígio nos Estados Unidos e é o único do seu país a ter tido o privilégio de tocar no Kennedy Center, em Washington. Gianluca, porta-voz mundial do jazz italiano, participou, ao lado do seu quinteto, do grande espetáculo dos Jogos Olímpicos de Londres de 2012. O músico participou também dez vezes do Umbria Jazz, um dos festivais de jazz mais importantes do mundo realizado anualmente, em Perúgia, na Itália.

Leo Gandelman

Um dos mais celebrados instrumentistas do Brasil, saxofonista, arranjador e produtor, Leo Gandelman alcançou um patamar inteiramente único no País – e raro até mesmo mundo afora – é adorado pelo grande público, jovem e pop, e também pelos fãs de MPB. Na verdade, o músico ultrapassa as fronteiras entre clássico e popular a bordo da qualidade de seu saxofone, conferindo um grau avançado de apelo e emoção pop às peças de concerto e, por outro lado, exercitando o talento na interpretação, na pureza e na precisão do som na música popular e instrumental.

Cobra Coral

“Cobra Coral” é o nome do quarteto vocal formado por quatro artistas mineiros de destaque da cena atual. Flávio Henrique, Kadu Vianna, Mariana Nunes e Pedro Morais têm carreiras independentes e resolveram se unir executando canções do próprio trabalho, parcerias entre si e músicas de colegas que admiram. O grupo, com três anos de existência, já teve como convidados grandes nomes da música brasileira como Milton Nascimento e Ed Motta.

Alessandra Maestrini

Alessandra Maestrini é uma das mais importantes atrizes de sua geração, sendo também uma excepcional cantora, com destacada atuação em musicais. O show ‘Drama’n Jazz’, dirigido por Gringo Cárdia, traz no seu repertório clássicos do Jazz e dos musicais, mas também músicas originais da própria Alessandra, bem como versões de sua autoria. No palco, a artista é acompanhada de um pianista.

Afro Jazz

O Afro Jazz é uma banda formada por sete músicos de primeira linha que, ao pesquisar sobre a fusão entre África e Brasil, cria arranjos inusitados a músicas de diferentes compositores brasileiros e estrangeiros. O show do Afro Jazz, que também conta com composições próprias, é marcado com muito jazz, groove, reggae, afrobeat, batuque e tem como evidência a busca pela ancestralidade musical e cultural do continente africano, como também as suas mutações e desdobramentos desde a chegada dos africanos a outros países.

Rita Lima

Nascida em Belém do Pará, a partir de 1992 passou a ser a primeira voz do ‘Grupo Sayonara’ considerada a melhor banda da região norte do País. Em 2006, Rita transferiu-se para o Rio de Janeiro e resolveu dar início ao trabalho solo, formando a sua banda ‘Los Petaleiros’. O aguardado CD ‘Rita Lima e Los Petaleiros foi lançado no segundo semestre de 2010 e concorreu ao Prêmio da Musica Brasileira 2012. Em 2013 a cantora começou a ser conhecida e respeitada na Europa, especialmente na Polônia e Portugal, sendo convidada por artistas locais a participar de gravações de CD´s.

Fonte: Jornal do Brasil