Faculdade de Direito faz debate sobre ilegalidade da AP 470 

“Gostaria de fazer um apelo à sociedade e aos juristas: que a gente saia em defesa do Estado Democrático de Direito. A gente não pode perder esse Estado da forma como está acontecendo. Espero que a Justiça volte a ser imparcial”, afirmou Vitor Marques, estudante de direito e integrante do coletivo Graúna, do Partido dos Trabalhadores (PT).

“Acho que eles estão presos não pelos erros, mas pelos acertos e pela conduta na vida. A ditadura não se conformou de não tê-los matado quando prenderam. Essa vingança que os remanescentes da ditadura estão fazendo agora é uma coisa muito preocupante”, afirmou o deputado estadual Adriano Diogo (PT-SP).

“Precisamos reagir. Tem que haver uma discussão no movimento de massas, eu acho que nossos companheiros são prisioneiros políticos. São prisioneiros de um sistema político”, acrescentou.

O coordenador do setorial jurídico do PT, Marco Aurélio Carvalho, afirmou que outros eventos como o seminário no Largo São Francisco serão feitos nos próximos meses. “A partir do primeiro semestre, vamos fazer um número enorme de seminários para informar os militantes. É fundamental que a gente se instrua porque, com certeza, a manipulação de dados e fatos virou rotina.”

A trajetória de Dirceu, Genoíno e Delúbio foi lembrada não só pelos debatedores. A plateia que ocupou o auditório da Faculdade de Direito fez diversas manifestações em defesa dos três, além de ressaltar a necessidade de mobilização.

Também foram entregues flores para representantes dos três ex-dirigentes do PT. Da parte de Delúbio, estava presente sua mulher, Monica Valente. Ronan e Miruna Genoíno receberam as homenagens para o pai, José Genoíno. E a historiadora Maria Alice Vieira representou Dirceu.

Com Blog do Zé Dirceu