Arafat não foi envenenado, concluem especialistas russos
De acordo com especialistas forenses russos, o líder palestino Yasser Arafat morreu de causas naturais e não vítima de um envenenamento por polônio radioativo, como fora divulgado por um relatório suíço, que em contraposição dizia que não havia provas absolutas sobre a causa da morte. A posição dos russos está em consonância com o que foi apontado pelos cientistas franceses.
Publicado 26/12/2013 11:26

"Yasser Arafat não morreu por efeitos de radiação, mas de causas naturais", disse Vladimir Uiba, chefe da Agência Federal Médico-Biológica, segundo a Interfax.
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Relatório suíço divulga que Iasser Arafat foi envenenado
Arafat morreu aos 75 anos em um hospital francês quatro meses após adoecer por causa de uma comida em seu complexo em Ramallah, na Cisjordânia, onde forças israelenses o mantinham isolado.
A causa oficial da morte foi um derrame, mas não foi realizada autópsia. À época, médicos franceses disseram que não puderam determinar a origem da doença.
O corpo do palestino foi exumado em 2012 por especialistas de Suíça, França e Rússia, após um documentário da emissora Al Jazeera ter apontado que as roupas do ex-líder palestino apresentavam altos índices de polônio.
A Autoridade Nacional Palestina afirma que seus próprios investigadores irão se pronunciar em breve sobre a morte do líder.
Com agências