Mulheres indígenas do Nordeste recebem apoio da SPM  

Melhorar a realidade das mulheres indígenas do Nordeste por meio da formação de agentes multiplicadoras de transformação social. Este é o objetivo do convênio firmado entre a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e a ONG Thydêwá, que vai trabalhar com oito etnias indígenas, abrangendo quatro estados. O documento foi publicado no Diário Oficial da União na terça-feira (10), Dia Internacional dos Direitos Humanos. 

Mulheres indígenas do Nordeste recebem apoio da SPM

Pataxó, Pataxó Hãhãhãe, Tupinambá e Kiriri, na Bahia; Xokó, em Sergipe; Kariri-Xocó, Karapotó, em Alagoas; e Pankararu, em Pernambuco são as etnias que serão atendidas pelo projeto “Pelas mulheres indígenas”, para o qual a SPM repassará R$320.861,40 e a ONG dará R$8.700 de contrapartida, totalizando R$329.561,40. A proposta deve ser executada até junho de 2015.

Uma parte da formação acontece por meio de cinco encontros com 40 horas cada um, nos quais as mulheres vão compartilhar vivências, experiências, opiniões, visões, sentimentos, conhecimentos, sabedorias e encaminhamentos.

O projeto acontece também por atividades práticas desenvolvidas pelas indígenas dentro de suas respectivas comunidades, principalmente a partir da formação de grupos femininos locais para o fortalecimento das mulheres de cada comunidade.

Para fortalecer a inclusão digital das mulheres, o projeto, por meio de uma página web especial, será acompanhado por uma comunidade colaborativa multicultural “Pelas mulheres indígenas”.

As mulheres contempladas pelo projeto têm interação direta com mais de 47 mil indígenas. Elas serão, junto com profissionais convidadas, a base para a formação de uma rede multiétnica e pluricultural para pesquisar, estudar e promover mudanças nas suas realidades locais e projetar imagens positivas sobre as mulheres indígenas para o Brasil e o mundo.

Da Redação em Brasília
Com informações da SPM