Relatório do MP comprova aumento da criminalidade em São Luís
O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) mostrou, na sessão desta quinta-feira (13), relatório do Ministério Público que comprova que os índices de violência só aumentaram na região metropolitana de São Luís, nos últimos quatro anos, durante o governo Roseana Sarney. “Isso evidencia o descontrole do Estado com relação à violência e à falta de política de Segurança Pública no Maranhão”, disse o parlamentar.
Publicado 13/02/2014 18:21 | Editado 04/03/2020 16:46

Othelino observou que há uma divergência entre os dados da Imprensa, da Secretaria de Segurança e do Ministério Público com relação aos homicídios e mortes violentas na região metropolitana de São Luís. Segundo o governo do Estado, no ano de 2013, houve 801 mortes violentas na região metropolitana. De acordo com a imprensa, foram 949, mas pelo relatório do Ministério Público, foram 984 mortes violentas, especificamente homicídios.
O deputado lembrou que a senadora Ana Rita (PT-ES), que veio ao Maranhão fazer uma vistoria no auge da crise de Pedrinhas, disse, em seu relatório, que a comissão percebeu o total descontrole do Estado perante o Sistema Penitenciário do Maranhão. Segundo o parlamentar, ela não pode nem ser acusada por pertencer a um partido de oposição, porque o PT, hoje em sua grande maioria e oficialmente, é aliado do governo do Maranhão e veio atestar o descontrole.
Judiciário X Segurança
“Não adianta tentar tapar o sol com a peneira ou jogar a culpa para o Judiciário. Estamos diante de relatórios apresentados pela senadora Ana Rita e de dados do Ministério Público Estadual que comprovam, de uma vez por todas, que infelizmente a sociedade maranhense está abandonada quanto a todas as políticas públicas, em especial quanto à Segurança Pública”, observou Othelino Neto, ao lembrar que o Judiciário mostrou que, na realidade, existem várias ordens de prisão dadas pelo Judiciário que a Secretaria de Segurança não conseguiu cumprir ainda.
Segundo o relatório da senadora Ana Rita, a presença de facções criminosas que controlam o presídio ultrapassa os muros dos estabelecimentos prisionais, tudo em função do crime organizado sobre o qual o Estado perdeu o controle.
Fonte: Jornal Pequeno