Patrimônio mundial: China pede inclusão da medicina tibetana

O processo para tentar tombar a medicina tibetana como patrimônio imaterial da UNESCO começou depois que o Ministério da Cultura chinês recebeu os materiais pertinentes da Região Autônoma do Tibete, no sudoeste do país.

Com uma história de pelo menos 2,3 mil anos, a medicina tibetana é uma das quatro medicinas tradicionais do mundo, além das chinesa, indiana e árabe. Semelhante à medicina tradicional chinesa, a tibetana usa ervas, minerais e às vezes insetos e parte de corpos de animais como ingredientes.

O processo data do início de 2013, quando especialistas do Tibete, Qinghai e Sichuan formaram um comitê de solicitação. Os materiais, entre os quais arquivos e vídeo, serão submetidos junto com as solicitações de outras províncias à Unesco para a consideração.

Os serviços médicos tibetanos cobrem toda a região autônoma, com 19 instituições especializadas e mais de 50 hospitais de nível distrital oferecendo serviços de medicina tradicional.

Até 20 empresas farmacêuticas estão registradas na região, produzindo mais de 360 tipos de remédios tibetanos, com a venda deles em outras partes da China e fora.

O Tibete já tem três itens na lista de patrimônio imaterial: o Épico do Rei Gesarn; artes Regong e Ópera Tibeteana, sendo que todos os três foram tombados em 2009.

Fonte: Rádio Internacional da China